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AMAGGI recebe financiamento de US$ 209,5 mi para expandir cultura do algodão em MT

Crédito da imagem: Pixabay

Rondonópolis Empresas (MT) – A produção de algodão da Agropecuária Maggi, da AMAGGI, sustentável e 100% rastreável, deverá se expandir em pelo menos quatro fazendas da companhia em Mato Grosso nos próximos três anos, graças a um financiamento de US$ 209,5 milhões recebido da IFC (International Finance Corporation) e dos bancos Rabobank e Santander. O termo de concessão do financiamento de mais de R$ 1 bilhão foi assinado no dia 17 de maio.

“Nos últimos anos, o algodão tem se tornado cada vez mais relevante na AMAGGI, que investiu pesado no manejo sustentável, em certificações socioambientais e na rastreabilidade de 100% da produção. A concessão de um financiamento vindo de instituições tão criteriosas – como a IFC, o Rabobank e o Santander – nos confirma que estamos no caminho correto para atender às demandas do mercado internacional”, avalia o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho.

Dos US$ 209,5 milhões a serem investidos na AMAGGI em até três anos, US$ 100 milhões serão destinados diretamente pela IFC, membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado em países em desenvolvimento.

A IFC investe em empresas por meio de empréstimos, investimentos de capital, títulos de dívida e garantias, entre outros. Os investimentos ainda abrangem outros US$ 39,5 milhões a serem destinados pelo Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP), gerenciado pela IFC, e os demais US$ 70 milhões serão investidos, em cotas iguais, pelo Rabobank e Banco Santander S.A.

Toda a produção de algodão ligada a esta captação de recursos internacionais é zero desmatamento e se enquadra em critérios socioambientais como os da Better Cotton Initiative (BCI) e do selo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), também alinhados à Política Socioambiental e ao Posicionamento Global de Sustentabilidade da companhia. Além disso, o programa AMAGGI Cotton Traceability and Sustainability (ACTS) assegura que toda a produção de algodão da companhia possua rastreabilidade desde a origem até o destino final. 

“Uma das estratégias da IFC no Brasil é reconciliar o crescimento econômico do país e os desafios de sustentabilidade. Em alinhamento, o investimento da IFC ajudará a apoiar o crescimento da AMAGGI, demonstrando também a viabilidade da produção sustentável do algodão. Temos certeza de que isso incentivará outros produtores de algodão a adotar melhores práticas de produção, fortalecendo a competitividade do setor e apoiando a agenda de sustentabilidade do algodão em todo o mundo”, avalia o gerente nacional da IFC para o Brasil, Carlos Leiria Pinto.

Projetos em MT 

O financiamento concedido pelas instituições está vinculado a projetos de expansão e melhoria da cultura do algodão nas fazendas Tanguro (em Querência), Itamarati (em Campo Novo do Parecis), Água Quente e Tucunaré (ambas em Sapezal). As iniciativas ligadas aos investimentos da IFC e do Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP) têm prazo máximo de maturação de nove anos; já os projetos ligados aos investimentos do Rabobank e do Banco Santander S.A têm prazo de maturação de sete anos.

Os projetos se desdobram em quatro frentes: conversão de áreas destinadas à cultura do milho em lavouras de algodão; construção de unidades de processamento de algodão; investimentos em ativos logísticos e insumos agrícolas para apoiar a expansão da cultura do algodão nessas fazendas; investimentos em insumos de proteção e tratamento para melhoria de produtividade das lavouras de algodão existentes.

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