O preço médio do metro quadrado dos imóveis localizados na Asa Sul e no Setor Sudoeste atingiu a maior alta no acumulado dos últimos 12 meses em Brasília, com crescimento de 27,1% e 29,0%, chegando a R$ 54,4 e R$ 54,2 o m2 em agosto, de acordo com o Índice de Aluguel QuintoAndar WImóveis.
O índice aponta que o Setor de Clubes lidera o ranking das regiões mais caras da cidade, com o preço de R$ 93,2 por m2 do aluguel – 92% acima (ou seja, quase o dobro) do preço médio dos alugueis na cidade, que é de R$ 48,6. Em seguida, estão a Asa Norte (R$ 54,5) e a Asa Sul, segunda e terceira mais valorizadas. Entre as zonas com menor valor estão Taguatinga, com R$ 24,1, e Guará, com R$ 27,9.
No último trimestre, o Lago Norte e a região de Guará tiveram a maior desvalorização, com queda de 4,7% e 13,1% no valor médio de locação, de acordo com os dados do Índice QuintoAndar WImóveis. No período de 12 meses, apenas Guará apresentou retração, de 3,7%.
O valor médio dos alugueis em toda a capital federal registrou aumento de 2,6% em agosto ante julho, e de 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses.
Tendências por tipo de imóvel
O Índice de Aluguel QuintoAndar WImóveis também fez um mapeamento do comportamento dos preços por tipo de imóvel e identificou que apartamentos de um quarto foram os que mais valorizaram nos últimos 12 meses: 20,6%, com o m² mais caro (R$ 52,3). Eles são seguidos pelos de três quartos (14,2% e R$ 44,2 o m²) e pelos de dois dormitórios (10,67% e R$ 44,0 o m²).
“O mercado imobiliário de Brasília continua aquecido, com a tendência de crescimento dos alugueis acima da inflação nos últimos 12 meses. A alta acumulada, aliás, é a maior de toda a série histórica, iniciada em 2019. Vale destacar os apartamentos de um quarto como os que sofreram maior valorização, o que reflete a relação entre oferta e demanda para esse perfil específico de imóvel”, avalia o gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis.
Desconto médio
O desconto médio em Brasília teve uma ligeira variação em agosto, subindo 0,4 ponto percentual em comparação com julho, e 0,6 ponto percentual em relação a agosto de 2023. O desconto é medido a partir da análise de um mesmo imóvel, levando em conta a diferença entre o preço anunciado e o efetivamente pago no seu contrato, a partir da negociação entre proprietários e inquilinos.
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