Rondonópolis Empresas (MT) – A mineradora Aura Minerals apresentou no último mês os resultados da avaliação econômica preliminar (PEA) da subsidiária Projeto de Ouro de Matupá, no município de Matupá, localizado no estado do Mato Grosso. Segundo a empresa, o projeto de mineração de ouro poderá demandar investimentos totais de implementação (Capex) de aproximadamente US$ 94,6 milhões.
Ao longo dos três primeiros anos do projeto de mineração de ouro, a Aura Minerals prevê atingir a produção média anual de ouro de mais 60.000 onças e Custo de Sustentação Total médio de US $ 591,4 por onça. Sobre a vida útil inicial estimada de sete anos da mina, a produção média anual de ouro é esperada em 42.700 onças de ouro, com um AISC de US $ 765 por onça.
“Estima-se que Matupá tenha 317.970 onças de recursos minerais de ouro medidos e indicados que esperamos aumentar no futuro com os investimentos contínuos em exploração. Ainda assim, a economia do projeto no seu tamanho atual, com um período de retorno de apenas 2,1 anos e TIR e VPL atraentes, já justifica o início da construção o mais rápido possível enquanto trabalhamos para expandir os recursos e reservas nos próximos anos, o que deve melhorar ainda mais retornos e o VPL do projeto. Matupá será uma mina a céu aberto de fácil operação, em uma jurisdição de ouro que deverá ser de custo caixa de 1º quartil. Nossa estratégia é começar de forma simples e trabalhar no lado positivo à medida que geramos caixa com sua operação ”.
Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals
Sobre o Projeto de Ouro Matupá
De propriedade integral da Aura Minerals, o projeto de mineração está localizado nas proximidades da cidade de Guarantã do Norte, no estado do Mato Grosso. A propriedade foi adquirida por meio da fusão com a Rio Novo em 2018 e é composta por 18 licenças de mineração localizadas no município de Alta Floresta.
Desde a aquisição do projeto de mineração de ouro no Mato Grosso, a companhia vem avaliando estratégias com foco na redução do Capex e na otimização dos fluxos de caixa para os primeiros anos da operação, visando à redução de riscos do projeto e melhoria de seus retornos.
“Esta é uma mina a céu aberto, fácil de operar, que deverá estar dentro do primeiro quartil de custo caixa do setor. Nossa estratégia é iniciar de maneira simples e trabalhar nas potenciais melhorias conforme gerarmos caixa operacional”, disse o CEO da Aura.