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Bares e restaurantes já demitiram cerca de 10 mil funcionários em Palmas

Crédito da imagem: Freepik

Palmas Empresas (TO) – A pandemia causada pela Covid-19 tem gerado efeitos negativos na economia, principalmente para o setor de bares e restaurantes.

Com isso, empresários e representantes dos segmentos de bares, lanchonetes e restaurantes se reuniram na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) na manhã desta quinta-feira (3) para debater sobre medidas acerca do decreto que determina o fechamento de todo o comércio entre 20h e 05h e a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos. 

Conduzida pelo presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, a reunião teve como objetivo buscar meios para solucionar os problemas apresentados. A entidade informou que vai começar as tratativas na busca de uma reunião com a Prefeitura de Palmas para solicitar a reabertura dos estabelecimentos, bem como buscar ouvir as explicações técnicas.

Como resultado da reunião, dois ofícios serão encaminhados: um para a Prefeitura e outro para o Ministério Público com os dados levantados pelas entidades solicitando análise da situação.

Os pedidos foram fundamentados com base na apresentação da taxa de ocupação dos leitos em Palmas, que segue em queda. Além disso, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), 73% dos estabelecimentos do Brasil já reabriram as portas, sempre cumprindo as medidas sanitárias necessárias. 

A pesquisa da Abrasel também mostra que os bares e restaurantes estão trabalhando em média com menos de 50% dos funcionários que tinham antes da crise.

Em Palmas, existem cerca de 2.125 estabelecimentos do ramo (entre lanchonetes, bares, restaurantes e comércio de bebidas), que empregavam uma média de 10 funcionários e agora têm menos da metade, ou seja, já são mais de 10 mil desempregados no ramo. 

De acordo com Silvan Portilho, “Não estamos lidando só com números. São pais e mães de famílias desempregados, empresários endividados e sem poder trabalhar. Precisamos urgentemente abrir as portas dos estabelecimentos. Já são cerca de 6 meses nesta situação. Não há mais possibilidade desse fechamento”.

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