A Casa do Construtor, maior rede de franquias de locação de máquinas e equipamentos da América Latina, divulgou um levantamento inédito sobre os equipamentos mais alugados em agosto de 2025. Os dados revelam um retrato curioso do mercado: Brasília liderou o volume de contratos emitidos no mês, à frente de São Paulo, Rio de Janeiro, Sorocaba, Curitiba e Recife.
Entre os itens mais alugados, os painéis metálicos ficaram no topo, representando 15% da demanda nacional. Na sequência aparecem os rompedores (10kg, 16kg e 32kg), com 8,4%, e as betoneiras, responsáveis por 4,2% dos contratos. Equipamentos como compactador (2,7%), martelete (2,6%) e escoras metálicas (1,3%) também figuraram entre os mais procurados.
Além das ferramentas típicas de canteiros de obras, o levantamento chama atenção para a presença de equipamentos voltados a usos residenciais e de manutenção, como a lavadora de alta pressão e a enceradeira, cada uma com 1,2% da demanda. Esses dados mostram que a locação não se restringe apenas a empresas de engenharia ou empreiteiras, mas também atende a famílias e pequenos serviços domésticos.
O desempenho de Brasília, que superou outras grandes capitais, pode ser explicado por fatores econômicos e regionais. A capital federal tem o maior PIB per capita entre as capitais brasileiras, segundo dados oficiais do IBGE, o que se traduz em maior capacidade de consumo e investimento em obras. Além disso, a cidade é marcada por um setor imobiliário dinâmico e pela expansão de áreas residenciais, o que favorece a demanda por equipamentos de construção e manutenção.
Na cidade de São Paulo, a procura foi distribuída de forma equilibrada entre as zonas Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro, sem diferenças significativas na lista de itens alugados. Esse padrão, observado também em outras capitais, indica que o ranking dos equipamentos mais buscados mantém consistência independentemente da região.
O perfil dos clientes também ajuda a compreender essa dinâmica. A maior parte dos contratos foi realizada por pessoas físicas não ligadas diretamente ao setor da construção civil, o que sugere uso em reformas residenciais, ampliações e obras de menor porte. Em média, cada cliente pessoa física emite três contratos por ano, enquanto empresas da área da construção chegam a sete no mesmo período.
Esse comportamento reflete uma tendência mais ampla no mercado brasileiro. A locação de equipamentos de construção tem crescido acima da média da economia, impulsionada pela busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis. Dados da Associação Brasileira de Locadores de Equipamentos (Abrasfe) indicam que o setor deve registrar crescimento superior a 10% em 2025, acompanhando a retomada da construção civil e a alta demanda por reformas residenciais.
Para o cofundador da Casa do Construtor, Expedito Eloel Arena, a prática da locação responde a três fatores principais: redução de custos, praticidade e sustentabilidade. Ao optar pela locação, o consumidor evita o investimento elevado na compra de equipamentos que muitas vezes seriam usados apenas uma ou duas vezes, além de contribuir para o uso mais eficiente dos recursos disponíveis.
Casa do Construtor
Fundada em 1993, a Casa do Construtor oferece mais de 90 opções de equipamentos para todas as fases da obra, como container, andaime, betoneira, rompedor, misturador, compactador de solo, gerador e até itens mais leves como furadeira e serras. Com mais de 750 unidades no Brasil, além de seis no Paraguai e duas no Uruguai, a Casa do Construtor é uma das únicas franquias com este formato no país. Ao longo de sua trajetória de sucesso, a Casa do Construtor recebeu diversos prêmios, incluindo Franquia do Ano, Selo de Excelência em Franchising por 22 vezes, e Personalidade do Franchising do Ano pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), concedido ao fundador Altino Cristofoletti Junior. Além disso, foi reconhecida 18 vezes com o prêmio Franquia 5 Estrelas pela PEGN (Pequenas Empresas & Grandes Negócios).
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