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Camb(i)aliando…

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Por Alessandro Máximo de Sousa

Uma das experiências mais ricas em informações é quando viajamos. Saímos do nosso ambiente e nos lançamos num novo espaço. Lugares, hospedagens, interações com pessoas, procedimentos e lugares enriquecem nossa percepção e evoluímos com este aprendizado. O fator financeiro também agrega na balança positiva. Planejar os custos da viagem em outra moeda também é um exercício financeiro agregador.

O mercado financeiro avança com modernizações, produtos e serviços, e fica cada vez mais acessível. Na mesma medida, ingressamos em cenários sociais tensos e tortuosos, imprevisíveis são os rumos e as tendências. Acredito que nesses momentos devemos estabelecer mais pontos de parada para replanejar nossas finanças pessoais, de forma micro e macro, a curto, médio e longo prazo.

Para realizar seus objetivos, planos, sonhos, com o “céu de brigadeiro” é bem mais fácil, mas com o “tornado” derrubando estruturas e desestabilizando geral, todo cuidado é pouco. Quando falamos de finanças, em bom ou mau tempo, falamos de riscos, e riscos associados a perigos, ou seja, aumentamos os perigos no cenário (mercado volátil, inseguranças políticas globais, etc.) e assim a matriz de risco fica deveras complexa para se avaliar e mitigar os possíveis danos.

Mas na maioria das vezes, psicologicamente, quando falamos e planejamos coisas que gostamos, por exemplo, viagens, estamos propensos a imaginar só um cenário com tendência ao plano perfeito, e costumamos negligenciar alguns cuidados que nos poupariam horas, ou dias dedicados a sanar algum imprevisto.

Hoje não falaremos propriamente de conceitos de risco e perigo, nem tampouco aprofundaremos em técnicas para este gerenciamento. Ficaria enfadonho descrever técnicas, metodologias, cenários, tendências, e tudo mais. Para o público em geral é mais fácil contar com parceiros de confiança para auxiliar nesse planejamento. E nos pontos mais críticos desenhar bem uma cobertura de seguro.

Dentro das finanças um dos mercados que incidem mais vetores de influência é o mercado de troca de moedas, o câmbio de moedas. O valor de uma moeda oscila frente a quê? Primariamente, lei da oferta e procura, no entanto quando o fator “interesse” ingressa na conta… Interesse em quê? Proteção de um contrato? Proteção de desvalorização? A verdade é que o interesse em ganhar, ou não perder, ou perder menos, pelos milhares de motivos do mercado, com tal complexidade de ativos financeiros, torna tudo imprevisível.

Mas calma lá, mesmo no caos, com estratégia, existem formas de diluir o risco. A principal delas é, não compre, ou venda, tudo de uma vez, com o auxílio de profissionais de confiança, fracione as operações estrategicamente.

Alessandro Máximo de Sousa

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, sócio da Prata Câmbio.

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