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Certificação internacional garante credibilidade de práticas ESG no setor imobiliário

Divulgação

Antes desconhecida pela maioria das pessoas, hoje a pauta ESG – sigla em inglês que se refere às causas ambientais, sociais e de governança – influencia cada vez mais na decisão de compra. Segundo o Índice do Setor de Sustentabilidade 2023 da Kantar, empresa líder mundial em dados de pesquisa de mercado, 63% do público diz procurar marcas com um histórico ativo de ações pró-ESG. No setor imobiliário, historicamente conhecido por seus impactos ambientais, a causa é ainda mais urgente.

A Sousa Andrade Construtora, que completa 27 anos de empresa neste mês de junho, é um exemplo local de empresa do mercado que se compromete com altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Integrando um time seleto de grandes marcas nacionais, a construtora é uma das únicas em Goiânia chancelada pelo Sistema B, certificação internacional que assegura o compromisso das empresas com o bem-estar da sociedade e do planeta.

Para Camila Abigail, CEO da Abissal Capitalismo Saudável, empresa que auxiliou a Sousa Andrade durante avaliação pelo Sistema B, a chancela coloca a Sousa Andrade em um patamar de pouquíssimas empresas no Brasil que hoje conseguem garantir a veracidade de suas ações ESG por um certificado crível. Camila afirma que, entre cerca de oito mil empresas brasileiras buscando a certificação em um processo rígido e demorado, apenas 340 foram chanceladas, sendo a Sousa Andrade uma delas.

“Via de regra, cada empresa do setor de imóveis comunica o que há de melhor em seus produtos e processos. Assim, o sistema B é um garantidor de que a empresa está gerando impactos positivos para colaboradores, investidores e consumidores”, ressalta. A especialista conta ainda que, em um momento em que o tema se tornou tão relevante na gestão de negócios, o formato auto declaratório de práticas ESG pode soar como “greenwashing”, termo que se refere à falsa imagem de sustentabilidade sem provas.

Dados da última pesquisa do Kantar reiteram esse posicionamento ao mostrar que o público está de olho nas empresas que se dizem sustentáveis, mas que não passam de marketing. Mais da metade dos entrevistados dizem pensar que as ações de ESG das empresas são, na verdade, enganosas. “A relevância do Sistema B é justamente assegurar ao público a idoneidade das empresas certificadas. Ou seja, é uma comprovação social de que sua comunicação é responsável e transparente”, garante a CEO da Abissal.

Cultura organizacional exemplar

A Rede B Internacional, hoje ativa no Chile, Argentina, Colômbia, Brasil, México, Peru, Paraguai, Equador, Colômbia, Uruguai, América Central e Caribe, tem a intenção de ser cooperativa, conforme explica Camila. O objetivo é elevar os padrões e régua de mercado para uma economia inclusiva, regenerativa e equitativa, o que, segundo a profissional, a Sousa Andrade está fazendo muito bem. “Hoje a Sousa Andrade faz parte de uma rede de líderes que olha para a sociedade e para o mercado como quem quer gerar valor, não sendo a melhor do mundo, mas a melhor para o mundo. Podemos destacar fortemente sua cultura organizacional, absolutamente diferenciada e uma inspiração para todos os setores”, diz.

O superintendente de Operações da Sousa Andrade, Álvaro Coelho, explica que essa cultura organizacional da construtora, pautada no propósito de construir espaços de felicidade do canteiro de obras aos empreendimentos de altíssimo padrão, alavancaram a Sousa Andrade em seu processo de aprovação da certificação B. “Para ser uma Empresa B certificada é preciso seguir diretrizes específicas e rigorosas de impacto social e ambiental, o que requer tempo, engajamento e dedicação de todo o time. No nosso caso, durante esses 27 anos, já existia uma cultura organizacional muito forte e voltada para impacto positivo na comunidade, meio ambiente, seus clientes e colaboradores. Nosso maior desafio foi assumir metas e colocar em prática as ações de melhoria contínua e fortalecer um modelo de governança sólido e efetivo”, conta.

O prazo de certificação entre envio de documentação, revisões e auditorias se estendeu por quase três anos, lembra Álvaro. “O processo foi árduo, mas veio atestar que as práticas ESG já fazem parte do dia a dia do nosso negócio. Superamos os desafios nos comprometendo integralmente com transparência e responsabilidade, investindo em capacitação e alinhamento de toda a equipe com os valores do Sistema B, e buscando orientação e suporte de consultores especializados na implementação de práticas sustentáveis”, ressalta.

A certificação veio em dezembro de 2023, e, nesses últimos seis meses, Álvaro acredita que a Sousa Andrade elevou ainda mais a entrega de seus produtos, ao influenciar seus stakeholders, fornecedores e parceiros de negócios a adotarem estratégias de negócios sustentáveis. O superintendente destaca, ainda, o pilar comunidade da empresa, atestando que praticamente 100% de time é engajado em ações sociais. “É uma prática que sempre fez parte da essência e vivência da família fundadora da empresa, em especial à exemplo de nosso CEO, Murilo Andrade, que lidera há décadas ações de educação empreendedora com jovens, cidadania e introdução ao mercado de trabalho”, informa.

Por fim, fazendo jus à responsabilidade que é ser exemplo para o mercado local e nacional como empresa B certificada, a Sousa Andrade continuará “fortalecendo as práticas de governança, sociais e ambientais, instituindo avaliações internas, aprimorando os processos com documentações e evidências e principalmente mantendo uma comunicação transparente e que envolva as partes interessadas (clientes, fornecedores, colaboradores e a comunidade em geral)”, destaca Álvaro. “Como Empresa B precisamos agir com a compreensão de que dependemos uns dos outros e, portanto, somos responsáveis uns pelos outros e pelas gerações futuras”, finaliza.

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