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Coluna do Freitas : O Brasil cresce duas posições e já é a 9ª economia do mundo

Crédito da imagem: Freepik

De acordo com o relatório do World Economic, o Brasil passou o Canadá no ranking dos PIB’s e deve ser a 9a. maior economia do mundo, subindo 2 posições em relação a 2022. A agência de classificação S&P elevou rating do Brasil de BB- para BB, confirmando a classificação de rating soberano favorecendo ainda mais investimentos de investidores estrangeiros no Brasil. No dia 18 de dezembro o Banco Santander estimou que o Ibovespa atingirá 160 mil pontos no final de 2024, previsão de crescimento de mais de 20%. Novamente o mercado financeiro erra feio, no ano de 2022 o mercado apostava que a dívida pública bruta do Brasil atingiria 80% do PIB no final de 2023, com a divulgação do PIB do 3o. trimestre de 2023, agora a estimativa é de 73,7% do PIB mesmo pagando os maiores juros reais do mundo o que correspondeu a 6,5% do PIB. Portanto, as boas notícias continuam aparecendo. Na próxima semana, a última coluna do ano, apresentaremos as projeções do mercado e as nossas para 2024.

As projeções realizadas no relatório Focus divulgado no dia 18 de dezembro trouxeram pequenas variações em relação à semana anterior acompanhando as boas notícias econômicas. Para o PIB de 2023 houve manutenção da previsão de 2,92%, houve também manutenção nas previsões para os anos de 2024, 2025 e 2026 em 1,51%; 2,00% e 2,00%, respectivamente.  Já para a inflação a previsão de 2023 foi reduzida de 4,51% para 4,49%; 2024 manutenção em 3,93% e 2025 e 2026, manteve a projeção de 3,50%.

As projeções da Taxa Selic mantiveram-se as mesmas, para 2023 de 11,75%, para 2024 de 9,25%; para 2025 e 2026 de 8,50%. Com as previsões da Selic e a previsão da inflação para os próximos 12 meses de 3,90 %, a taxa de juros reais da economia, calculada pela coluna reduziu para 6,35% ao ano. O Banco Central do Brasil divulgou a taxa de juros reais neutra para a economia em 4,5%, portanto, a tendência é de que a taxa de juros, Selic e CDI, fique em torno de 8,5% no final dos próximos 12 meses, abaixo da previsão do relatório Focus que é de 9,25%.

Quando se analisa a curva de juros do Brasil para os próximos anos, o mercado praticamente manteve-se previsões: janeiro de 2025 em 10,06%; janeiro de 2026 em 9,625%; janeiro de 2027 em 9,715%; janeiro de 2028 em 9,90% e janeiro de 2029 em 10,11%, os juros reais inclusos nessas taxas reduziram para 6,09% ao ano. Já as taxas dos títulos dos Estados Unidos também reduziram, a taxa para 2 anos é de 4,360% e para 10 anos é de 3,864% ao ano.

Ainda pelo relatório Focus, a previsão do resultado primário para 2023 elevou-se para -1,30% do PIB, enquanto para 2024 aumentou de -0,76% para -0,80%, para 2025 manteve-se em -0,60% e para 2026 manteve-se em -0,50%.  Segundo o IPEA a estimativa do déficit primário até novembro é de R$ 114 bilhões, o que corresponde a 1,14% do PIB. Ressalta-se que o Senado aprovou a PEC de Transição 32/2022 em dezembro de 2022 autorizando o novo governo gastos extraordinários da ordem de R$ 145 bilhões.

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Marcos Freitas Pereira 

Natural de São Paulo, acumula mais de 40 anos de experiência no mercado. Doutorando em Turismo, Mestre em Finanças e economista. Fundador e atual sócio da AM Investimentos e Participações que investe em clínicas médicas, turismo, gastronomia e lazer e entretenimento. Foi também fundador da WAM Brasil maior comercializadora de multipropriedade turismo imobiliário do mundo.

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