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Comércio deve se adaptar a novas regras para domingos e feriados

Divulgação

A partir de julho uma nova norma do Ministério do Trabalho passará a valer em todo o país, alterando de forma significativa a rotina do comércio. De acordo com a determinação, o funcionamento de estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados só poderá ocorrer mediante convenção coletiva de trabalho, firmada entre empregadores e sindicatos. A medida revoga autorizações anteriores que permitiam o funcionamento sem negociação prévia, o que exige uma resposta rápida e estratégica por parte dos empresários.

Com a mudança, empresas que mantiverem suas atividades sem respaldo legal nesses dias estarão sujeitas a sanções trabalhistas, multas e passivos que podem comprometer a saúde financeira do negócio. A exigência de acordo coletivo implica também a revisão de escalas de trabalho, reorganização de contratos e reavaliação dos custos operacionais. Para muitos estabelecimentos, sobretudo os do varejo, o fechamento obrigatório em datas de alto movimento representa um impacto direto no caixa e na previsão de receitas.

“A contabilidade consultiva passa a ter um papel ainda mais importante nesse cenário. É preciso olhar para os números com visão estratégica, planejar escalas e rever cláusulas contratuais com atenção à nova legislação para evitar riscos e prejuízos”, explica a especialista contábil Andressa Garcia. Segundo ela, muitos empresários ainda não se deram conta da urgência em se preparar para a nova realidade.

Além dos aspectos legais, o novo cenário impõe desafios à gestão contábil. Com menos dias disponíveis para operação, será necessário otimizar os recursos e reorganizar o planejamento tributário e financeiro da empresa. O acompanhamento especializado pode ajudar a projetar cenários, prever impactos e desenhar estratégias de compensação, como reforço de vendas em outros dias da semana ou ajustes em campanhas promocionais.

“Estamos orientando nossos clientes a agir agora, antes que a regra entre em vigor. A análise antecipada permite encontrar soluções viáveis e seguras, como negociar com sindicatos e replanejar jornadas. A falta de adequação pode resultar não só em autuações, mas em queda de faturamento e aumento de despesas não previstas”, alerta Andressa.

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