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Como estruturar uma presença digital eficiente para os negócios?

Crédito da imagem: Divulgação

Palmas Empresas (TO) – O ano de 2020 introduziu uma mudança generalizada de hábitos de trabalho e consumo, devido a restrições sanitárias e de mobilidade em nível mundial – as lojas virtuais cresceram 40,7% em quantidade no período. Não apenas esses hábitos, mas toda a economia e as comunicações passaram a nutrir uma dependência da digitalização de processos diários sem precedentes.

Desde o menor empreendedor até a maior corporação, é necessário estabelecer algum tipo de presença no mundo virtual. O ambiente online imita muitos dos aspectos diários do mundo real em administrar um negócio. No entanto, também impõe novas possibilidades e maneiras de agir completamente diferentes, que merecem atenção para garantir o sucesso do negócio.

Automatização

Se a autossuficiência de um negócio digital é bem-vinda, nem sempre ela é simples. Felizmente, muitos serviços de automatização de processos têm permitido que empresários atendam centenas de clientes com o auxílio sobre-humano da tecnologia e de robôs.

Os robôs de chat são ferramentas cujo uso cresceu significativamente no último ano. Essas inteligências artificiais são capazes de responder perguntas e demandas de clientes em tempo real, sob forma de um bate-papo. A economia de pagamentos de uma central de atendimento anda de mãos dadas com a satisfação do cliente e a conversão de vendas.

Benefícios promocionais para novos clientes também podem ser automatizados. Sites de apostas oferecem promoções de bônus sem depósito usando ferramentas automáticas para analisar se os clientes cumprem pré-requisitos. Aplicativos de transporte e serviços digitais mantém condições especiais de preço abertas por tempo limitado, mediante a informação de um código. Há muitos outros exemplos de possibilidade para promoções automatizadas, e outras devem surgir num futuro próximo.

O disparo automático de e-mails de marketing também é um recurso muito bem-vindo. Atualmente, existem ferramentas que facilitam ainda mais o contato automático com a clientela, pois analisam a reação inicial de quem recebe e-mails e dispara mensagens adequadas ao comportamento do cliente, “adivinhando” qual delas levará mais facilmente ao fechamento de uma venda.

Há muitas empresas oferecendo serviços automatizados e muitas possibilidades diferentes de uso. Nem todas fazem sentido. Para isso, é necessário manter-se sempre atualizado no que funciona, de fato – o que nos leva ao próximo assunto.

A internet como ferramenta de vendas

Qualquer pequeno empresário que dependa do Facebook e do WhatsApp para promover vendas entende a importância de estar presente e responder às demandas dos clientes de maneira rápida.

Se por um lado esse imediatismo pode acabar com a paz dos empresários mesmo em suas horas vagas, por outro lado incrementa a capacidade de vender e lucrar como nunca antes.

No entanto, a possibilidade de criar páginas virtuais em redes sociais ou sites próprios nem sempre é bem-aproveitada. Um comércio eletrônico pode ser entendido como uma loja física que, quando colocada no mundo virtual, é capaz de atender clientes de qualquer lugar do mundo 24 horas por dia, sem os custos fixos e de mão de obra que isso traria no mundo real.

Assim, é importante oferecer informações necessárias e interessantes para concretizar vendas reduzindo a necessidade de responder a perguntas ou “forçar” o cliente a fazer contato para tirar dúvidas.

Portanto, quanto mais informações sobre preços, tempo de entrega, processos de compra, meios de pagamento estiverem presentes, maior é a chance de realizar vendas – preferencialmente, oferecendo também informações em inglês. Lembre-se que o potencial de vender aumenta muito no meio digital, mas a concorrência também.

Ações movidas por dados

As ferramentas analíticas de sites e redes sociais são o “termômetro” fundamental para tomar decisões num negócio online. Entender quais páginas ou produtos de seu site são acessados com mais frequência ou mais comprados ajudará a planejar compras e vendas futuras.

Não apenas isso, mas as tecnologias analíticas ajudam a entender quais são as características específicas e preferências do público consumidor. Esse tipo de conhecimento permite entender como a comunicação pode ser formulada de maneira mais interessante para acessar àquelas pessoas e qual tipo de produto ou serviço deve ser oferecido para atender às necessidades de maneira mais eficaz e lucrativa.

Em essência, se o empreendedor não estiver disposto a aprender com lidar com a analítica por conta própria, deve se aproximar de um profissional capaz de entregar esse tipo de direcionamento.

Além da interpretação desses dados objetivos, a curiosidade individual também é fundamental tomar decisões acertadas. Buscar informações sobre boas práticas de cibersegurança e novidades de tecnologias de pagamento, por exemplo, devem ser exercícios constantes. Tanto o aspecto da segurança quanto o financeiro estão em constante mudança para negócios digitais.

Adicionalmente, nem sempre é agradável, mas sim necessário, se atualizar sobre as mais recentes redes sociais e maneiras de o público virtual se relacionar entre si. Desde a dancinhas constrangedoras do TikTok até o fenômeno atual do Clubhouse, tudo pode ser encarado como uma fonte de aprendizado – e possivelmente de lucros.

Interatividade virtual

A importância de manter redes sociais ativas para um negócio virtual já é amplamente conhecida. Infelizmente, nem sempre publicar mensagens nessas redes é suficiente.

Muitos negócios usam a automatização para agendar postagens diariamente, mas não conseguem resposta do público. Em parte, eles não percebem que não basta esperar resposta, mas interagir nessas redes, responder a mensagens de seu público e de negócios que tenham alguma familiaridade com seu ramo.

Aqui entra novamente a questão da curiosidade. Cada rede social apresenta uma dinâmica de funcionamento: tipos de mídia específicos que são publicados, formatos que favorecem certos tipos de conteúdo e maneiras de interagir.

Um artifício amplamente usado no período de isolamento durante a pandemia foram as lives do Instagram: dois negócios marcam um evento digital, com potencial de reunir dois públicos diferentes para acompanhar a essa interação. Essa interação gera conteúdo novo, que pode trazer uma utilidade não imaginada individualmente por nenhum dos dois produtores de conteúdo. Assim, a live pode converter o público estranho a um canal em clientes de modo muito orgânico, além de eventualmente gerar tráfego e visibilidade dentro do Instagram.

Na hora de criar uma presença digital nas redes sociais, é necessário planejar como moldar a “voz” do negócio levando em conta todos esses fatores. Às vezes é melhor ficar de fora de uma dessas redes, por incapacidade de criar conteúdo decente, do que correr o risco de prejudicar o negócio com uma presença digital mal construída.

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