A evolução do mercado e a crescente concorrência, tanto nacional quanto internacional, desafiam constantemente a gestão das empresas. No caso das empresas familiares, a criação de um conselho consultivo tem se mostrado essencial para garantir a longevidade do negócio.
Segundo Pollyana Guimarães, CEO da Evoluzi e Conselheira Consultiva em empresas familiares e startups, o conselheiro não assume funções administrativas, mas exerce um papel estratégico fundamental para a sustentabilidade da empresa. “O conselheiro contribui para a definição de diretrizes, auxilia na avaliação de riscos e na tomada de decisões estratégicas, além de garantir que a empresa esteja preparada para desafios futuros”, explica.
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) define governança corporativa como um sistema que orienta e monitora as organizações por meio de princípios, regras e estruturas, garantindo equilíbrio de interesses e impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. O conselho, nesse contexto, fortalece a governança, ajudando a gestão executiva a adotar práticas mais eficientes.
Um dos principais desafios das empresas familiares é a transição entre gerações, e o conselheiro tem um papel crucial nesse processo. “A falta de planejamento sucessório pode comprometer a continuidade do negócio. O Conselho não atua como consultoria na estruturação de sucessão, mas pode atuar como um mediador referente as demandas que fiquem travadas por conta de conflitos familiares”, pontua Pollyana.
Além disso, o conselho tem a responsabilidade de monitorar o cumprimento do planejamento estratégico e garantir conformidade com normas e boas práticas. “A atuação do conselheiro fortalece a transparência e a governança da empresa, equilibrando inovação e segurança, e assegurando que decisões sejam tomadas com visão de longo prazo”, conclui Pollyana.
______
LEITORES ESTRATÉGICOS
Participem do canal STG NEWS – o portal de notícias sobre estratégia, negócios e carreira da Região Centro-Oeste: https://x.gd/O20wi