Entrevista – Sicoob UniCentro Br
O Sicoob UniCentro Br atingiu, em dezembro de 2021, a marca de R$ 4,6 bilhões em ativos. O número representa um marco inédito para a cooperativa, que tem conquistado resultados significativos e de forma acelerada. O feito supera as expectativas traçadas pelo planejamento estratégico, que previa o alcance do resultado somente em maio deste ano. Na entrevista a seguir, o diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br, Raimundo Nonato Leite Pinto, fala do impacto dessa conquista para os cooperados e a cooperativa. “Com a grande expansão que tivemos e teremos agora em 2022, haverá uma necessidade enorme de recursos para atender às necessidades dos nossos cooperados que são investidores”, destaca. Segundo ele, o objetivo é duplicar rapidamente o novo valor de ativos e expandir o número de agências e de associados. Confira a conversa do presidente do Sicoob UniCentro Br com a coluna COOPERATIVAS DE CRÉDITO.
Qual o significado dos R$ 4,6 bilhões?
É uma marca muito importante, pois demonstra o crescimento fantástico que a cooperativa teve nos últimos anos, de maneira especial em 2021. Com os R$ 4,6 bilhões de ativos alcançados no fim do ano passado, o UniCentro Br tem mais condições de atender o seu quadro social nas suas necessidades de investimento, o que oferece tranquilidade e segurança para a cooperativa, à medida em que demonstra a confiança que os cooperados têm em deixar seus recursos para que sejam administrados por nós. E vários fatores impactam nesse crescimento exponencial, sendo os principais: juros baixos, democratização de crédito e o investimento regional.
Qual o impacto dessa conquista para os cooperados?
Isso dá uma credibilidade grande aos cooperados. Vemos a satisfação deles, através das assembleias de núcleo que estamos realizando, com a aprovação de todas as contas da cooperativa, bem como todas as propostas de metas para o ano de 2022. Isso nos fortalece e nos projeta para maiores possibilidades de crescimento.
Quais os próximos objetivos?
Continuar crescendo para que os ativos sejam duplicados rapidamente, em curto, médio e longo prazos, porque com a grande expansão que tivemos ano passado e teremos agora em 2022, haverá uma necessidade enorme de recursos para atender às necessidades dos nossos cooperados que são investidores. Além disso, temos o objetivo de expansão, tanto da área física com o número de agências (duplicação da quantidade), como em relação ao número de cooperados, chegando aos 90 mil no final do ano.
Qual o diferencial do Sicoob diante da crescente busca de crédito?
Somos muito líquidos. Nosso quadro social tem recursos nos quais os cooperados têm confiado para que a cooperativa faça a gestão. Essa liquidez, dada pelos próprios cooperados, é importantíssima, no sentido de garantir a continuidade em disponibilizar recursos para emprestar ao quadro social. Além disso, o próprio Bancoob tem várias linhas de crédito com aporte de recursos do próprio banco, para que as cooperativas possam investir no seu quadro social.
Qual o diferencial do cooperativismo para a economia?
O modo cooperativo de ser. Nós somos baseados na cooperação. Não é só a cooperativa que deve ganhar, como ocorre na maioria das outras instituições financeiras. Aqui, todo o resultado econômico do trabalho é distribuído de maneira equânime, de acordo com o que cada um trabalhou com a cooperativa. Fora isso, tem o papel social que as cooperativas possuem, não só com o seu quadro social, mas com toda a comunidade na qual estão inseridas, nas ações com a saúde, sociais, culturais e no assistencialismo.
Coluna Cooperativas de Crédito
Aqui você conhece mais sobre o universo do cooperativismo de crédito em Goiás. O objetivo do Sistema OCB/GO é mostrar, nesse espaço, as oportunidades e avanços do setor. Sim, as cooperativas financeiras têm taxas e tarifas melhores que o mercado. Também não abrem mão do atendimento humanizado e personalizado, mesmo com toda a riqueza tecnológica. Mas vão além. Em franca expansão, as coops de crédito seguem promovendo a inclusão financeira de milhares de pessoas, fomentando a economia nos municípios de todo o Estado e País, inclusive nos menores, onde os bancos não querem estar.