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Cozinha do Cerrado: novo programa apresenta produtos locais

Crédito da foto: Divulgação

Brasília Empresas (DF) – O brasiliense não conhece o cerrado”, lamenta o chef Diego Badra! Você por acaso conhece a cagaita? E o mangarito? Esses são dois, dos diversos produtos locais que temos em Brasília e que muitas vezes não conhecemos. 

No ramo da gastronomia desde 2009, o chef Diego Badra estreou o seu programa Cozinha do Cerrado, no canal Sabor e Arte do grupo Band. A proposta é apresentar para o telespectador as riquezas da nossa terrinha e que muitos nem ouviram falar. 

“Me deram carta branca, então eu projetei o programa pensando que mesmo sendo brasiliense, só conheci os produtos do cerrado quando entrei para a gastronomia”, explica o chef. 

Segundo Diego, o bioma local é muito grande e tem muitos frutos que podem ser melhor explorados. No primeiro episódio do seu programa ele apresentou o mangarito, uma hortaliça considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional, as famosas PACNs. Antigamente era conhecido como batatinha do cerrado por ser parecido com inhame, cará e mandioca, só que em um formato bem menor. As folhas do mangarito também são comestíveis, mas é o caule que fica dentro da terra que representa a verdadeira iguaria. 

Mangarito (Foto: Google Images) 

Diego ainda explica que compra o mangarito de um produtor local, conhecido como Sr Divino. Segundo o chef, o produtor plantava a hortaliça para subsídio da família e foi em uma das safras ruins do milho que ele precisou investir na iguaria para conseguir ter um retorno financeiro.  

“Apesar dele vender o mangarito, a cada ano ele precisa diminuir a plantação porque se não acaba estragando o produto pela falta da procura”, lamenta. 

O programa Cozinha do Cerrado acontece toda segunda-feira às 20h30, no horário de Brasília, e o segundo episódio promete trazer a luz à mais um tesouro desconhecido que o cerrado produz. 

“Minha expectativa é conseguir contar um pouco da história do nosso cerrado e de produtores locais, dando ênfase nesses alimentos para que eles passem a ser mais consumidos”, explica Diego. 

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