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Escritório de advocacia que fez aquisição da 99 pela chinesa Didi abrirá sede no Brasil

Reprodução

Palmas Empresas (TO) – A cidade de São Paulo foi escolhida para abrigar a 11ª sede do Gunderson Dettmer, escritório de advocacia norte-americano focado em intermediar transações no setor de inovação. A nova unidade será o centro das operações na América Latina. Em meio ao momento de menor liquidez para o setor de venture capital, a expansão é apoiada pela aposta no potencial de longo prazo dos mercados emergentes da região.

O Gunderson Dettmer faz a ponte entre empresas e investidores em capital de risco e capital de crescimento, tanto do setor privado quanto público. No Brasil, possui um portfólio de clientes formado por 100 empresas e 90 fundos. Na América Latina, o número chega a 200. Desde 2014, mediou mais de US$ 3,8 bilhões em operações. Na lista, aparecem a aquisição da 99 Taxis pela Didi, assim como as compras da Vivareal pela OLX Brasil e da Cornershop pela Uber. O escritório participou também da aquisição da Elo7 pela Etsy e da Neoway pela B3.

“Já vimos outros ciclos em que as empresas tiveram dificuldade em levantar capital . A menor liquidez é algo menor diante do espaço que ainda existe para crescimento”, afirma o cofundador do escritório de São Paulo e sócio corporativo, Adan Muller, destacando que a sede brasileira visa consolidar a atuação de mais de 15 anos no País.

Com mais de 450 advogados dedicados ao segmento de inovação, essa é a terceira unidade do Gunderson Dettmer fora dos Estados Unidos. As outras duas estão localizadas na China e em Singapura. “O objetivo é trazer a experiência adquirida em outros mercados emergentes e aplicar à América Latina”, conta a sócia e especializada nos negócios da região, Christel Moreno.

O escritório de São Paulo servirá de base para a atuação da empresa nos países vizinhos considerados promissores. Além do Brasil, estão no radar Argentina, Colômbia, Chile e Peru, por exemplo.

No ano passado, o Gunderson Dettmer alcançou o recorde de mais de 22 mil financiamentos de capital de risco, o que representa mais de US$ 164 bilhões arrecadados para tecnologia, ciências da vida e outras empresas inovadoras.

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