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Falta de vacinação e demora no auxílio atingem otimismo do comércio, que tem queda em março

Crédito da foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Campo Grande Empresas (MS) – Os comerciantes brasileiros voltaram a ficar menos otimistas em março, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,5% em relação a fevereiro, o quarto mês consecutivo de perdas, para 103,6 pontos.

O indicador manteve-se na zona superior a 100 pontos, o que reflete relativa satisfação, mas registrou uma queda de 19,3% em relação ao patamar de março de 2020.

Segundo a CNC, o movimento reflete as dificuldades motivadas pela demora na imunização da população contra a covid-19, além da ausência do pagamento do auxílio emergencial e das dificuldades na recuperação da atividade econômica.

Na passagem de fevereiro para março, todos os três componentes do Icec recuaram. As avaliações sobre as condições atuais caíram 4,1%, para 77,2 pontos, enquanto as expectativas diminuíram 0,4%, para 142,2 pontos. Já o componente de intenções de investimentos encolheu 0,9%, para 91,5 pontos.

“Além das dificuldades provocadas pela pandemia com relação ao mercado, há outros fatores que impactam o negócio do comerciante, como a pressão de custos sobre os preços finais, dólar alto e reajustes nos contratos de aluguel. Com as medidas restritivas e a baixa imunização, parece que estamos ainda em 2020. No curto prazo, o índice tende a se comportar de forma dependente de fatores como esses, oscilando em reação com o humor do consumidor”, acrescentou Antonio Everton, economista da CNC responsável pelo estudo, em nota oficial.

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