A Fazendão Agronegócio, uma das maiores empresas do setor agroindustrial da região central do País, investiu R$ 500 milhões em sua nova indústria de grãos em Luzimangues, distrito de Porto Nacional (TO), que entra em funcionamento no final de outubro e irá esmagar em torno de 800 mil toneladas de soja ao ano, produzindo farelo e óleo degomado. Esse valor se soma às mais de 600 mil toneladas ano já processadas no sul do estado, mais que dobrando a capacidade de produção atual do conglomerado.
A unidade está instalada em uma área de 800 mil metros quadrados, onde na segunda etapa do projeto também vai produzir etanol do processamento de milho e biodiesel. A indústria foi planejada para estar conectada à Ferrovia Norte-Sul, operada pela VLI Logística que a leva ao Arco Norte brasileiro, geografia estratégica para as exportações agro do país, onde a companhia já possui relações logísticas.
Além de investir na infraestrutura, a Fazendão, também preocupada com o escoamento da crescente produção do estado, escolheu estrategicamente para sua nova unidade Porto Nacional, polo industrial do Tocantins, base logística de transporte ferroviário, que se beneficia por ser a sede da plataforma multimodal mais importante da região, às margens da ferrovia Norte-Sul.
Com foco em grãos, além de industrializá-los, a Fazendão recebe, beneficia e armazena as principais commodities. Sua operação no agro teve início em 2004 com uma loja em Gurupi, também no Tocantins, e hoje se tornou uma grande indústria que processa mais de 1,5 milhão de grãos, emprega mais de 700 colaboradores e possui a capacidade de armazenamento de mais de 700 mil toneladas. A nova indústria vai gerar em torno de 300 empregos diretos e 1.000 indiretos.
Segundo o empresário e CEO da Fazendão, Volney Aquino, houve ainda investimento em transbordo ferroviário de grãos em Gurupi, no sul tocantinense, que também está conectado à Ferrovia Norte-Sul, de atual concessão da Rumo Logística, que liga a Fazendão ao principal porto brasileiro de escoamento de grãos e farelo de soja, em Santos (SP). Assim, a produção pode ser escoada para exportação diretamente aos portos de Itaqui, em São Luís (MA) e Santos (SP). “Estamos também ao lado das distribuidoras de combustível, e quando nossa produção de etanol e biodiesel estiver em andamento, teremos um escoamento privilegiado do produto”, destaca Aquino.
A Fazendão já está preparada para atender a demanda global por alimentos, inclusive com a conquista de duas certificações europeias, a International Sustainability & Carbon Certification (ISCC EU), e a Biomass Biofuel Sustainability Voluntary Scheme (2VSBS), que preenchem os requisitos dos padrões de exportações internacionais.
Além dessa indústria, a empresa segue com a finalização da construção da planta para a produção de 350.000 litros de etanol de milho por dia, que será inaugurada ainda no primeiro semestre de 2025.
“A Fazendão é uma empresa genuinamente do Tocantins, e desde sua fundação busca colaborar com o desenvolvimento do estado, de quem também sempre teve o apoio para sua expansão. O Tocantins oferece muita segurança jurídica para quem quer empreender na região. É um lugar de oportunidades e que tem atraído investidores”, finaliza.
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