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Foco no equilíbrio entre social e econômico

Divulgação

Entrevista – Sicredi Planalto Central

De olho no aspecto econômico, como o financiamento da produção agrícola e o crescimento do negócio cooperativo, o Sicredi Planalto Central também desenvolve ações sociais nas comunidades em que atua, em busca do equilíbrio e da sustentabilidade proposta pelo modelo cooperativo. Na entrevista abaixo, o presidente da cooperativa, Carmo Inácio Hatwig Spies, explica de que modo o Sicredi Planalto Central tem trabalhado os dois aspectos, social e econômico. Além disso, ele também fala dos projetos de expansão da cooperativa para novas localidades.  

O Sicredi Planalto Central divulgou, recentemente, que já impactou, este ano, cerca de 200 mil pessoas com iniciativas de responsabilidade socioambiental nas comunidades onde atua. No Dia C Goiás, é uma das cooperativas com maior alcance de ações. Como a cooperativa se posiciona em relação aos projetos feitos para a sociedade?  

A Sicredi Planalto Central tem um profundo comprometimento com o desenvolvimento das comunidades onde atua. E isso fica muito evidente, muito claro, nos projetos que a gente conduz. Então, esse é o nosso compromisso, esse é o nosso convite sempre para os nossos associados e colaboradores; vamos fazendo essa caminhada junto com todos, para construirmos, assim, um mundo cada vez melhor.  

O setor cooperativista cresceu mais de 300% nos últimos dez anos, em Goiás, muito em função dos ramos do agronegócio e do crédito, segundo anuário do cooperativismo. Manteve-se em alta, inclusive, durante a crise da pandemia. Como foi a trajetória do Sicredi Planalto Central nesse período e o que a cooperativa teve que adequar para passar pela crise?  

O Sicredi, como um sistema, tem uma longa tradição de atuação no agronegócio do Brasil. Tanto que hoje se apresenta como o segundo maior financiador do agronegócio. E isso significa reforçar a economia, produzir alimentos e fortalecer o Brasil. E a nossa cooperativa Sicredi Planalto Central está localizada numa região altamente produtora de alimentos. E não tem como não ser diferente. Nós somos financiadores da produção de alimentos aqui no Planalto Central e no entorno da região de Brasília, assim como nós somos também no Noroeste do Estado de Minas Gerais e no Oeste da Bahia. Então, a nossa cooperativa tem um profundo envolvimento no agronegócio e por consequência tem crescido junto.  

A cooperativa está presente em mais de 20 cidades nos Estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, além do Distrito Federal. Quantas agências possui, no total? Existem planos de expansão?  

Sim, nós vamos crescer mais, vamos levar o cooperativismo para mais comunidades, mesmo aquelas que não estão bancarizadas hoje. Mas lá também moram pessoas, lá também trabalham pessoas e o nosso negócio são pessoas, então, nós vamos continuar crescendo e levar o cooperativismo com todas as suas soluções financeiras para essas pessoas nos mais diversos rincões, nas mais diversas comunidades da nossa área de atuação.  

Com relação à busca pelo crédito, o setor agropecuário é um dos que mais utilizam os serviços das cooperativas, em Goiás. Como o Sicredi Planalto Central tem atuado com os produtores e empresas do agronegócio?  

A cooperativa tem se empenhado para buscar mais recursos e poder atender as demandas dos associados. Sabemos que, em função desses últimos fatos, que aconteceram na economia mundial, nós tivemos um uma evolução muito forte no custo de implantação das diversas culturas no nosso agronegócio, na agricultura de um modo geral. E isso faz com que o agricultor demande mais recursos. E a nossa cooperativa é parceira, sim, e busca cada vez melhor atender o associado com recursos que estejam dentro de uma condição adequada e possível de ser assimilada dentro do contexto da produção agrícola.  

Algum outro projeto do Sicredi Planalto Central que queira destacar?  

A cooperativa Sicredi Planalto Central tem diversos projetos de crescimento, dentro da nossa área de atuação. E estamos sempre olhando para os dois pinheiros, ou seja, o pinheiro econômico em primeiro lugar, porque se nós não gerarmos resultado, não podemos fazer o social também. Então, olhamos sempre, primeiro, o econômico e, segundo, o social. Estamos na fase de distribuição dos recursos do fundo social, que contempla projetos de entidades que se localizam nas nossas comunidades, onde temos agência hoje e contemplamos um número grande de projetos com demandas de entidades, tanto no aspecto filantrópico, como no aspecto de desenvolvimento da educação e de cidadania. Então, esse é um forte projeto que a cooperativa anualmente leva para as comunidades, é uma oportunidade para as organizações apresentarem projetos e serem contempladas. Esse é um recurso que o associado decide espontaneamente, na nossa assembleia, colocar à disposição para atender crianças e idosos nas nossas comunidades. Além disso, nós temos o União Faz a Vida, um programa de desenvolvimento das crianças e que ajuda a formar cidadãos que entendam melhor a cooperação e que consigam realmente trazer uma contribuição maior no futuro, para as nossas comunidades. Já temos mais de 1,5 mil crianças contempladas nesse projeto, mais de 90 professores foram capacitados e treinados e estão sendo acompanhados. Temos certeza de que isso vai nos trazer muitos bons resultados para as nossas comunidades no futuro.  

Coluna Cooperativas de Crédito

Aqui você conhece mais sobre o universo do cooperativismo de crédito em Goiás. O objetivo do Sistema OCB/GO é mostrar, nesse espaço, as oportunidades e avanços do setor. Sim, as cooperativas financeiras têm taxas e tarifas melhores que o mercado. Também não abrem mão do atendimento humanizado e personalizado, mesmo com toda a riqueza tecnológica. Mas vão além. Em franca expansão, as coops de crédito seguem promovendo a inclusão financeira de milhares de pessoas, fomentando a economia nos municípios de todo o Estado e País, inclusive nos menores, onde os bancos não querem estar.

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