Goiânia Empresas (GO) – Cinco tradicionais hospitais de Goiás integraram suas operações e anunciaram a nova empresa nesta quarta-feira (28), em Goiânia. O G500 nasce da integração de negócios do Hospital da Criança, Hospital do Coração, Hospital de Acidentados, Hospital Santa Mônica e Ela Maternidade. Segundo consultoria especializada, integração dos cinco grupos cria um negócio avaliado em mais de R$ 1,2 bilhão.
Para presidir o Conselho de Administração neste primeiro ciclo da integração, foi escolhido Clidenor Gomes Filho, que destacou que os cinco hospitais terão representantes neste conselho e, até a consolidação da unificação da gestão, as diretorias mantêm suas decisões autônomas.
Clidenor ressalta que os hospitais que optaram por integrar suas operações são empresas sólidas e reconhecidas no Estado, estão entre os líderes em seus segmentos de atuação, respondem por mais de 3 mil empregos no Estado e atuam há mais de quatro décadas em Goiás.
“A opção da integração é estratégica e o momento é muito oportuno, pois enxergamos a condição de oferecer mais para nossa comunidade, tanto aos pacientes quanto ao corpo clínico. Juntos, otimizamos a operação hospitalar com ganho de eficiência na gestão unificada e usando novas tecnologias. Temos ainda maior força de investimento, pois já começamos o G500 como a maior rede de hospitais privados do Centro-Oeste. Todos os cinco hospitais, semanalmente, recebiam propostas de compra por empresas de fora. Optamos por outro caminho, o que valoriza a história do setor em Goiás, apostando na confiança que os goianos têm em seus médicos e em seus hospitais”, disse.
Com a nova empresa e a implantação de novos processos, se prevê a ampliação de 30% da capacidade de leitos hospitalares privados do grupo, que hoje é próximo a 500 leitos; a geração de centenas de empregos na área de saúde; a ampliação de recursos para projetos de qualidade; e, muito importante para o Estado, realizar novos investimentos em infraestrutura.
A previsão é que investimentos totais ultrapassem R$ 100 milhões na primeira fase do projeto. “Todo esforço agora é para trazer ganhos para todos agentes envolvidos, do corpo técnico ao cliente final”, reforçou Clidenor.