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Gasolina e energia elétrica puxam inflação e Goiânia atinge 0,25%, maior variação do ano até agora

Em Goiânia, a inflação de julho ficou em 0,25%, influenciada, principalmente, pelos preços da gasolina e da energia elétrica, os dois itens de maior impacto no mês, e que passaram por reajustes. As informações estão de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do Brasil, divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No país, o IPCA de julho subiu 0,36%, 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da variação observada em junho (0,26%). Este é o maior resultado para um mês de julho desde 2016, quando o IPCA foi de 0,52%. O índice geral em Goiânia (0,25%) foi o quarto menor entre as capitais e regiões metropolitanas investigadas. A variação acumulada na capital goiana apresentou o menor valor do país. Apenas cinco municípios possuem acumulados negativos em 2020.

A alta do IPCA goianiense foi pressionada principalmente pelo aumento do preço da gasolina (0,61%) e da energia elétrica residencial (2,18%), os dois subitens com maiores pesos mensais na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos.

A gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de fevereiro a maio, quando chegou a cair 10,04% em abril. Já havia subido em junho (5,39%) e voltou a subir em julho (0,61%). Entretanto, o acumulado do ano continua negativo (-14,02%). A energia elétrica residencial por sua vez variou 2,18% em julho e, diferente da gasolina, possui um acumulado do ano positivo (1,22%), chegando a subir 3,41% em janeiro e 3,26% em maio.

No acumulado do ano de 2020, o indicador é de -0,91% na capital goiana, o menor do país, enquanto a variação nacional é positiva, 0,46%.

Resultados por setor

Entre os grupos, as maiores altas ocorreram em Artigos de Residência (0,92%), que apresentaram em julho a terceira alta consecutiva, e Saúde e cuidados pessoais (0,85%) que apesar de ter caído em junho, já acumula variação de 0,90% no ano. Os aumentos desses grupos foram pressionados pelas altas em móveis e utensílios, aparelhos eletrônicos, produtos farmacêuticos e serviços de saúde, como plano de saúde.

Os grupos com maiores pesos mensais são Transportes e Alimentação e bebidas. Este último variou 0,30% em julho, a quinta alta do ano. Com isso, o grupo já acumula 2,00% até agora, pressionado principalmente por Alimentação no domicílio que variou 0,46% em julho e acumula 1,67% no ano.

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