A provedora de soluções e serviços de tecnologia de informação Gateware participa de uma nova era de transformação tecnológica no setor agroindustrial da região do Tocantins, no Norte do Brasil, ao assumir o desafio da Gestão de Mudança Organizacional (GMO) dentro da maior companhia do ramo do agronegócio do estado.
Dentro de seus planos de expansão, a empresa referência em soja e produtora de óleo feito do grão em Tocantins decidiu migrar para o SAP S/4HNANA, ERP de gestão empresarial integrada, e pretende triplicar seu faturamento bilionário por meio do controle industrial e financeiro, com a capacitação dos key users.
De acordo com o GMO da Gateware, João Uccella, apesar de ser um estado muito próspero, Tocantins é mal atendido, pois não é todo mundo que tem interesse em se deslocar até a região para trabalhar.
“A região do Tocantins é carente de tecnologia e de formação tecnológica, diferente de outros estados onde estão grandes companhias do mesmo ramo, como Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Esses key users são praticamente únicos na região”, afirma o gestor de mudança.
O conhecimento que a Gateware proporciona ao time de colaboradores da indústria de Tocantins, estima Uccella, é algo desbravador em termos de potencial de mercado de trabalho. “Outras empresas vão se espelhar no que a empresa está conseguindo construir no Tocantins e, certamente, vão seguir o mesmo ritmo, o que aumenta um pouco a oferta”, avalia.
GMO no dia a dia
O GMO da Gateware explica que o ERP da SAP tem vários módulos. “Todo o pessoal que compra a soja, controla a busca dessa soja, encontra o produtor, oferece melhor preço, tudo isso agora está dentro do SAP, que é o módulo de ACM. Então, isso traz a soja para dentro da indústria e leva essa soja para um armazém, que é a logística e a estocagem”, explica Uccella.
A soja pode ser comercializada ou mantida em armazém alugado, com a possibilidade de ser usada pela indústria, que pode usar o grão para produzir óleo, ao invés de deixá-lo parado e estragando. “Quando o produtor vende a soja para um terceiro, a soja usada para produzir óleo é buscada no mercado e o estoque resposto. É o SAP quem faz desde o controle de entrada, de estoque de soja, quanto preciso de soja para a indústria de óleo e outros produtos derivados, como casca de soja, soja peletizada, soja neutralizada e uma série de produtos, e o SAP faz essa gestão”.
Confiança do mercado
O grande histórico SAP é o olhar de controle financeiro. Tudo que se faz dentro do SAP gera um log de atuação, explica o GMO da Gateware. “Qualquer vírgula alterada dentro do SAP é possível saber quem a trocou, e isso traz para a empresa que tem o SAP um reconhecimento na mesma proporção. Se há um grande investidor, que está no mercado e sabe quais ferramentas estão nos grandes mercados financeiros, esta empresa ganha pontos com ele, porque o mercado sabe o quanto o SAP é confiável no mundo”, diz.
O SAP também reduz vários processos manuais, conta Uccella. “A empresa pode reclassificar seu time, dar chance para crescer. Em Tocantins, por exemplo, não há esse referencial de tecnologia que está sendo adquirido. É um conhecimento que pouca gente tem”.
Quando falamos em uma transformação tecnológica tão grande, vale ressaltar que independe do ERP escolhido. No final das contas, quem “aperta o botão” é sempre uma pessoa. Por isso, ter necessário know-how no tema é fundamental para que o projeto tenha sucesso. O trabalho de GMO Gestão de Mudanças da Gateware aos key users e demais stakeholders do projeto faz a diferença tanto na empresa, quanto no desenvolvimento da região.