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Goianão 2025 é o primeiro estadual carbono neutro do País

Divulgação

Após 11 rodadas, além das quartas de final, semi-final e final do Goianão 2025, o campeonato chega ao fim trazendo os resultados do projeto Goianão ESG, o primeiro estadual carbono neutro do Brasil. Foram emitidas 636,20 toneladas de CO2, uma média de 7,95 por partida. Um projeto que contou com apoio de todos os clubes participantes e já está confirmado para 2026.

“Iniciamos um projeto inovador e fazer do estadual de 2025 o primeiro carbono neutro do país. Envolvemos as equipes e começamos um trabalho de conscientização para a agenda ESG. Um passo que antes só havia sido dado pelos clubes com seus institutos, mas nenhuma Federação tinha iniciado esse movimento,” explica o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), Ronei de Freitas.

A participação dos clubes foi fundamental, uma vez que a demanda por dados dos estádios, detalhes da realização das partidas e etc, é muito grande e a FGF contou com a participação ativa de todos eles. Apesar de constar do projeto original, este ano ainda não houve envolvimento das torcidas em virtude da complexidade do levantamento das informações. Mas para 2026, esse projeto já está sendo desdobrado e contará com ações durante todo o campeonato.

Durante todo o campeonato foram feitas ações de conscientização durante os jogos, faixas foram expostas nos gramados, placas estáticas, distribuição de kits e mensagens alusivas à conscientização e ao projeto foram reproduzidas nos alto falantes dos estádios. A FGF adotou a nascente do Ribeirão Anicuns que está totalmente degrada. Na semana do Meio Ambiente, foi feito um plantio simbólico com a presença do padrinho do projeto e delegado da Delegacia de Meio Ambiente do estado de Goiás (DEMA), Luziano Carvalho, do presidente da FGF, Ronei de Freitas, além de representantes dos clubes e imprensa.

“Foi um passo importante para o início da recuperação desta nascente é uma das mais importantes e de maior vazão do Ribeirão Anicuns, consequentemente da Bacia do Rio Meia Ponte, responsável por toda água que abastece Goiânia. Tenho certeza que a iniciativa da FGF, do Goianão ESG, com torcida única pela proteção da natureza, representa um modelo para o Brasil de como promover a conscientização ambiental com ações concretas através do futebol”, afirma Carvalho.

A Federação Goiana de Futebol conduziu o inventário de emissões de carbono do Goianão 4 Play associado à realização das partidas, abrangendo:

A meta para este ano foi compensar integralmente as emissões dos Escopos 1 e 2, além de 50% do Escopo 3. “Para a edição de 2026, queremos aumentar a compensação através das ações de plantio com os clubes, cidades e torcedores, além de manter parte desta compensação ainda com compra dos créditos de carbono. Dessa forma já vamos alcançar a compensação total dos 3 escopos,” explica Ronei.

Todo o trabalho foi realizado pela consultoria da Recurso Sustentável – que atua com conformidade legal ambiental, práticas ESG e gestão de carbono, – que levantou os dados a cada partida, com base nas informações fornecidas pela Federação e com o apoio dos times. Essas informações foram tratadas na elaboração do inventário de gases de efeito estufa (GEE), seguindo as diretrizes da norma ISO 14.064-1 e registradas na calculadora de carbono conforme GHG Protocol Corporate Standard versão v2025.0.1,

“Este é um caminho sem volta. Em 2026 vamos avançar mais no projeto. Esperamos aumentar a compensação através das ações de plantio com os clubes, cidades e torcedores. E envolver cada vez mais pessoas, trazer cada mais conscientização, mas responsabilidade com o coletivo e com o planeta que todos nos habitamos,” finaliza o presidente.

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