Palmas Empresas (TO) – Um grupo de empresários do setor logístico e de fertilizantes se reuniu na tarde da última terça-feira, 22, com o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Emilson Vieira Santos. No encontro foi apresentado um projeto de implantação de um polo de Fertilizantes no município de Palmeirante, no Norte do Estado, que contempla a construção de acesso ferroviário e terminal para recebimento de matéria-prima para a mistura de fertilizantes da Companhia Operadora Portuária do Itaqui (COPI).
Ao todo o projeto prevê um investimento de R$ 200 milhões, com prazo para conclusão da obra de 14 meses. Conforme estimativa, o terminal que será construído em Palmeirante terá capacidade logística estimada de 1,5 milhão de toneladas por ano e terá ligação ferroviária direta com o Porto de Itaqui, através da Ferrovia Norte-Sul, operada pela VLI Logística.
O projeto prevê ainda a implantação de um condomínio de misturadoras de fertilizantes em Palmeirante, que atenderá aos estados do Tocantins, Maranhão, Bahia, Piauí, Pará e Mato Grosso. Empresas misturadoras de fertilizantes têm interesse em se instalar na área da VLI, que no local já opera o Terminal Integrador de Palmeirante, com capacidade estática para armazenagem 90 mil toneladas de grãos.
A proposta do grupo de empresas parceiras neste projeto é fortalecer a cadeia logística do Tocantins e estimular a implantação de um polo de misturadoras de fertilizantes no Estado, movimentando a economia e gerando desenvolvimento para o Tocantins, segundo representantes da COPI e da VLI.
A previsão é que com a implantação do terminal de Palmeirante e o funcionamento do polo de misturadoras de fertilizante no local, o Tocantins consiga produzir três vezes mais fertilizantes do que o mercado consumidor absorve hoje no Estado, tendo assim total capacidade para atender todo o Tocantins e os estados circunvizinhos.
Para o vice-presidente da Fieto, Emilson Vieira, a implantação do Terminal e do polo de fertilizantes movimentará toda cadeia produtiva do Estado. “O terminal é um grande indutor do desenvolvimento e terá a capacidade de atrair novas empresas para a região que compõem toda a cadeia produtiva do setor”, disse Vieira, que estima que haverá uma redução do custo do frete na região e consequentemente tornará o produto tocantinense mais competitivo no mercado.
Também participaram da reunião representantes da FERTIPAR e do GRUPO ROCHA, acionistas da COPI, que fez investimentos recentes na ampliação da capacidade de movimentação de fertilizantes no Porto do Itaqui, em São Luís (MA).