A indústria mato-grossense se destacou como o setor que mais gerou empregos em julho, de acordo com o mais recente relatório do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), baseado no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
O saldo total de empregos em Mato Grosso registrou a criação de 5.812 postos formais de trabalho, resultantes da diferença entre admissões e demissões em todos os setores econômicos. Dentre esses, a indústria foi a campeã, com a adição de 3.208 novas vagas. Esse número inclui 1.775 empregos na indústria da transformação e 1.433 na construção civil.
A indústria mato-grossense foi impulsionada principalmente pelas atividades de fabricação de produtos têxteis e alimentícios. Juntas, essas duas atividades foram responsáveis por 1.110 novos postos de trabalho, representando 66% do total de empregos criados no setor de transformação. A construção civil também se destacou, com 1.199 vagas geradas na área de obras de infraestrutura, o que corresponde a mais de 83% do total do setor.
Em comparação, o setor agropecuário gerou 1.259 postos de trabalho, seguido pelos serviços com 1.075 vagas e pelo comércio, que abriu 270 novos postos.
No panorama municipal, 86 cidades mato-grossenses registraram saldo positivo na criação de empregos. Entre as cidades que se destacaram estão Cuiabá com 736 novas vagas, Campo Novo do Parecis com 645, Lucas do Rio Verde com 616, Campo Verde com 545 e Sapezal com 437.
Por outro lado, alguns municípios enfrentaram dificuldades no mercado de trabalho. Nova Ubiratã teve o saldo mais negativo, com uma redução de 112 postos, seguido por Confresa com 110 postos a menos, Santa Rita do Trivelato com 94 postos negativos, Pontes e Lacerda com 74 e Querência com 67.
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