Campo Grande Empresas (MS) – A intenção de consumo do campo-grandense apresentou melhora no mês de julho, quando compara com o mês anterior. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice ficou em 84,8 pontos, sendo a segunda melhora consecutiva.
Conforme a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira, as perspectivas são otimistas, especialmente devido à aproximação do Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto.
Pesquisa realizada pelo IPF em parceria com o Sebrae aponta que a data deve movimentar R$ 201 milhões na economia de Mato Grosso do Sul.
Além disso, conforme a economista, dados que apontam melhora da situação pandêmica também contribuem para as pessoas aumentarem a intenção de ir às compras.
“Todos os demais componentes do ICF [índice de consumo das famílias] apresentaram reações positivas, com destaque para avaliação do consumidor em relação ao momento para a compra de duráveis, que cresceu 3,6% ao lado das perspectivas de emprego atual”, disse.
“Com a vacinação avançando, a economia progressivamente se restabelecendo, a oferta de empregos vem aumentando”, acrescentou.
Mais da metade dos entrevistados, 51,9%, disseram que se sentem mais seguros em seus empregos atualmente do que no mesmo período do ano passado. Além disso, 60,9% das pessoas têm perspectivas de melhorias para os próximos seis meses.
Com relação a situação do emprego, 51,9% dos entrevistados dizem estar mais seguros em comparação com o ano passado, enquanto 20,8% estão menos seguros e 19,7% estão na mesma situação.
Quanto a perspectiva de melhora profissional, 60,9% acreditam que estarão melhores nos próximos seis meses, e 32,9% não tem expectativa de melhora.
Já com relação ao atual nível de consumo, 15% dos entrevistados dizem estar comprando mais; 61,5% reduziram as compras e 23,5% dizem estar consumindo a mesma quantidade que no mesmo período do ano passado.
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias é um indicador com capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo presente e futuro.
