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Juceg inaugura Museu Goiano do Registro Empresarial

Fotos: Carlos Magno Bitencourt / CRCGO

A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) inaugurou, na manhã desta terça-feira (12), o Museu Goiano do Registro Empresarial, na sede da autarquia. O evento marca o início das celebrações dos 125 anos da Junta, a serem completados em 12 de julho de 2025. A cerimônia de descerramento da placa contou com a presença da diretoria da Casa, de representantes das entidades que compõem o vocalato da Juceg e de servidores.

No museu, estão expostos documentos antigos, livros de atas e alguns maquinários utilizados antigamente pela Junta Comercial, como uma chancela perfuradora e outra de pressão. O espaço também conta com uma galeria de fotos de ex-presidentes e um vídeo interativo que conta resumidamente, desde 1900, um pouco da história da Juceg.

O presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, enalteceu os avanços que a Junta Comercial teve nos últimos cinco anos. “Em 2019, quando assumimos, tínhamos uma Juceg manual. Hoje, a Junta é 100% digital. Então, o que a gente vê aqui, o que a gente quer contar, é a evolução dessa história, do que a Junta faz, que é transformar o sonho do empresário em algo real, palpável. E mostrar de uma forma que todos possam entender como isso (os registros) foi criado”, declarou Barbo.

Presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira (Carlos Magno Bitencourt / CRCGO)

Convidada para a cerimônia, a presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCGO), Sucena Hummel, destacou a parceria entre a Juceg e os profissionais da contabilidade. “Sempre que tenho a oportunidade, falo da importância que tem a Junta Comercial, que é a porta de entrada da arredação do nosso estado, onde tudo começa. E a gente construiu essa parceria ao longo desses anos, foi uma evolução, porque um registro bem feito passa pelas mãos de um bom profissional da contabilidade. E a história tem que ter continuidade, tem que ser registrada”, considerou.

Da mesma forma, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/GO), Luis Alberto Pereira, ressaltou a importância dos registros históricos e destacou a parceria com a Junta Comercial e o cooperativismo em Goiás. “O cooperativismo evoluiu muito no estado a partir do momento em que nos unimos. Embora sejamos uma entidade que chegou a pouco tempo, já colhemos importantes frutos dessa parceria. Por isso, é tão importante a valorização dessa história”, completou.

Museu na antiga Vila Boa

O Museu Goiano do Registro Empresarial terá duas sedes: uma em Goiânia e uma na cidade de Goiás. Todo o resgate histórico e análise documental tem a curadoria do jornalista Leandro Resende, que também está escrevendo um livro que reúne a história do registro mercantil no estado, desde a fundação da Junta Comercial, em 1900, até os dias de hoje.

“Temos essa missão de registrar as ações da administração de hoje para as gerações futuras”, pontua o jornalista e curador do museu, Leandro Resende (Divulgação)

Levantar itens de uma história pouco contada, e que está presa na memória de alguns ou em poucos documentos oficiais, é o maior desafio do pesquisador. “Percebemos que não houve, ao longo do passar dos anos, o interesse de se registrar essa história. Não era um ato cultural. Agora, temos essa missão de registrar as ações da administração de hoje para as gerações futuras, para que os fatos não se percam e a Junta possa contar a sua história sem tropeços”, pontua Leandro Resende.

Para isso, a Juceg pretende criar um departamento para cuidar do correto arquivamento das informações. Também faz parte das intenções da Juceg a criação de um Museu intinerante, que deve percorrer escolas, principalmente no interior, para mostrar todo esse material histórico.

Sobre o livro, uma das curiosidades que será retratada, adianta o jornalista, é sobre o espaço de tempo que houve entre a criação da Juceg e a primeira inscrição empresarial. O hiato teria durado 18 anos e aconteceu devido à falta de uma lei que regulamentasse a Junta. Tem também o episódio dos “presidentes perdidos”, uma parte da história que não se sabe quem presidiu a Juceg. “São muitas as histórias que o livro vai contar, não apenas o que a Juceg fez, mas também as pessoas que fizeram a Juceg”, explica o curador.

A inauguração do Museu Goiano do Registro Empresarial, na cidade de Goiás, e o lançamento do livro, o qual contará a história da Junta Comercial desde 1900, ocorrerão em conjunto com as celebrações da transferência da capital, em julho de 2025.

Futura sede do Museu Goiano do Registro Empresarial, em Goiás (Foto: Juceg)

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