Um levantamento da KPMG aponta as tendências para a cadeia de suprimentos do setor de minerais e metais. Os destaques foram os seguintes: custo de serviços, gestão de riscos, transformação tecnológica e incorporação de critérios ESG (da sigla em português, ambiental, social e governança). O objetivo foi identificar as principais iniciativas que as indústrias estão adotando para buscar novas formas de reduzir custos, mitigar o impacto da inflação global, estabilizar o preço e reestruturar as operações das empresas no abastecimento de insumos e na distribuição de produtos.
De acordo com a publicação, uma vez esgotados os métodos tradicionais de melhoria de margens, as empresas precisarão desagregar os custos de clientes, canais, etapas, rotas e localizações para obter maior clareza, adotar estratégias de precificação que reflitam o valor real do serviço e gerar alternativas que proporcionem a flexibilidade necessária para se adaptar melhor às disrupções.
“A América Latina é especialmente atrativa e um destino potencial nesse processo de realocação, uma vez que, por exemplo, dispõe de vastas reservas de recursos naturais e alcançou uma das maiores parcelas de energia limpa na matriz de geração elétrica, elementos que podem se traduzir em grandes facilidades fiscais, de adaptação e de acesso a recursos para as empresas que decidirem implementar parte da cadeia de suprimentos nesta região”, explica sócio-líder do setor de energia, recursos naturais e indústria química da KPMG no Brasil e na América do Sul, Manuel Fernandes.
O documento ressalta que a transformação é importante para o setor energético, sendo este responsável por fornecer à economia global a energia necessária para funcionar e por possibilitar que os objetivos globais de descarbonização sejam alcançados. Dessa forma, será possível fornecer os minerais críticos, assim chamados, por serem cruciais para a transição energética, que impulsionam a adoção e a transformação global rumo às energias renováveis.
“Os recursos energéticos, com destaque para os minerais e metais, não são somente decisivos para impulsionar a transição global rumo às energias renováveis, mas representam também uma oportunidade histórica para a região. Por esse motivo, é urgente que a demanda por sustentabilidade e as tendências que impactam a cadeia de valor sejam atendidas, de modo a garantir a prosperidade desse setor em um ambiente cada vez mais complexo”, conclui o sócio-líder do segmento de metais e mineração da KPMG no Brasil, Juan Padial.
Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que presta serviços profissionais de auditoria, tributos e consultoria. Está presente em 142 países e territórios, com 275 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil, são mais de cinco mil profissionais, distribuídos em 15 cidades de 10 estados e do Distrito Federal.
Orientada pelo seu propósito de empoderar a mudança, a KPMG é uma empresa referência no segmento em que atua. Compartilha valor e inspira confiança no mercado e nas comunidades há mais de 100 anos, transformando pessoas e empresas e gerando impactos positivos que contribuem para a realização de transições sustentáveis em clientes, governos e sociedade civil.
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