Reconhecido por sua importância ecológica, com inúmeras espécies de aves aquáticas e peixes, o Pantanal é o cartão de visita de Mato Grosso (MT). E para reforçar sua preservação, o governo do estado recentemente fechou uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP). Fundado há 16 anos, o INPP criou recentemente oito cargos que passarão a dar autonomia administrativa e financeira ao instituto, o que garantirá novas parcerias, além de recursos públicos e privados para o subsídio de estudos científicos.
“O Pantanal é reconhecido pela sua riqueza de biodiversidade e atrai turistas do mundo todo. Existe uma parceria muito grande do governo e outras entidades para garantir a sua preservação, e, por isso, nos colocamos à disposição para a implantação de políticas públicas que venham trazer o desenvolvimento sustentável não só para o Pantanal mato-grossense, mas para todo o estado”, afirma o secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho.
O Pantanal é o menor bioma do estado com uma área de 60.885 km2. O maior é Amazônico com 480.215 km2, seguido pelo Cerrado, com 354.823 km2. O governo tem atuado no combate aos incêndios florestais e ao desmatamento ilegal em todo o estado. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área desmatada no estado teve queda de 13,8% entre agosto de 2021 e julho de 2022 na comparação com período equivalente de 2020/2021.
A sede do INPP está localizada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e conta com o apoio do reitor Evandro Soares e de professores como Paulo Teixeira de Sousa Júnior, um dos idealizadores do instituto e fundador do Centro de Pesquisas do Pantanal. A proteção do Pantanal é definida pelo Código Estadual do Meio Ambiente e pela Política de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai no estado de Mato Grosso. Eles vetam o desmatamento do bioma – com exceção se feito para limpeza de pastagens e agricultura de subsistência -, além de proibirem a existência de empreendimentos que provoquem impacto ambiental.