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Mercado de trabalho em 2021: quais áreas estão em alta?

Crédito da imagem: Pixabay

Goiânia Empresas (GO) – A pandemia da Covid-19 causou impactos até mesmo em áreas do mercado de trabalho. Devido ao isolamento social, as áreas de tecnologia devem concentrar as maiores oportunidades de trabalho neste novo ano. 

A expectativa é que o mercado de trabalho encerre 2021 com melhores resultados do que o ano que passou, de acordo com a analista do Sebrae/MS, Ana Carla Oliveira, os profissionais ainda vão encontrar desafios. 

“Observamos que as competências mais valorizadas são as soft skills, ou seja, as habilidades socioemocionais, que levam mais tempo para serem desenvolvidas e que as máquinas não podem substituir”, explicou a analista.  

A analista destaca que habilidades como criatividade, originalidade, iniciativa e liderança se tornaram essenciais, mas sem deixar de lado as habilidades técnicas e conceito de empreendedorismo como o ‘vender, inspirar e recrutar’.

O setor de tecnologia é o de maior destaque para 2021. Com a pandemia, as inovações e os processos digitais foram acelerados e novos empregos foram criados. 

“Os estudos já apontavam que há possibilidade de redução de empregos, mas também a criação de novos, principalmente em habilidades digitais, já que a transformação digital está acontecendo e irá modificar ainda mais as tarefas, trabalhos e habilidades. Em qualquer função de empresa, seja numa pequena ou grande, as habilidades digitais são necessárias”.  

Ana Carla Oliveira explica que para se preparar para essas mudanças é necessário ser curioso, pois existe a necessidade de aprender e reaprender a todo momento. 

“As perspectivas que os estudos traziam sobre redução de emprego e a alternativa do empreendedorismo como uma opção, se concretizaram. E ainda assim, a necessidade de qualificação é necessária, empreendedores precisam se aperfeiçoar constantemente”, ressaltou a analista.

Trabalho remoto

Conforme pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 20,8 milhões de pessoas podem utilizar o home office, o que corresponde a 22,7% dos postos de trabalho. Quem tem mais possibilidades de trabalhar em casa são os profissionais da ciência e intelectuais (65%), seguidos de diretores e gerentes (61%), apoio administrativo (41%) e técnicos e profissionais de nível médio (30%). 

O número de trabalhadores em regime home office cresceu consideravelmente devido à pandemia do novo coronavírus. A analista explica que a forma de trabalho a distância pode continuar, no entanto, não vem sem desafios.

“O trabalho em home office pode se manter, mas não no modelo que estamos vivenciando hoje, que para alguns é de total caos e exaustão. Algumas pesquisas apontam que a transposição para o trabalho remoto foi bem recebida por uma parcela de funcionários que não querem voltar ao trabalho presencial todos os dias da semana”.

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