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Mesmo com pandemia, comércio de MS tem 4º ano seguido de alta nas vendas

Crédito da imagem: Freepik

Campo Grande Empresas (MS) – O comércio de Mato Grosso do Sul fechou 2020 com alta de 4,5% nas vendas, o 4º ano seguido de alta, conforme dados divulgados na manhã desta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), desde 2017, o comércio varejista apresenta números positivos no acumulado anual: 0,5% em 2017; 1,2% em 2018; 0,6% em 2019; e 4,5% em 2020.

Assim, o resultado só não foi melhor devido a uma forte queda registrada em dezembro, de 6,3% em comparação ao mês de novembro. Trata-se da maior queda para um mês de dezembro de toda a série histórica, que começou em 2000.

Na passagem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista caiu 6,1%, com predomínio de resultados negativos em 26 das 27 unidades da federação. Entretanto, frente a dezembro de 2019, a variação do comércio varejista nacional foi de 1,2%, com resultados positivos em 19 das 27 unidades da federação.

O gerente da PMC nacional, Cristiano Santos, explica como a pandemia de Covid-19 impactou diretamente a trajetória de resultados da pesquisa ao longo do ano.

“Os resultados da pesquisa costumam ter variações menores, mas com a pandemia, houve uma mudança deste cenário, já que tivemos dois meses (março e abril) de quedas muito grandes”, afirma.

O resultado do varejo foi de crescimento de maio até outubro, quando apresentou o maior patamar da série histórica, iniciada em janeiro de 2001, e ultrapassou o patamar pré-pandemia, de fevereiro.

“A queda em dezembro é um reposicionamento natural, já que o patamar estava muito alto com os resultados de outubro e novembro”, complementa o analista.

Segundo o IBGE, no cenário nacional, o recuo de  6,1% no volume de vendas do comércio varejista na passagem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, atingiu todas as oito atividades pesquisadas, na seguinte ordem: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-13,3%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%), Móveis e eletrodomésticos (-3,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,6%), Combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%).

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