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No 1° trimestre de 2021, lucro líquido do Iguatemi cresce 241%

Crédito da foto: Divulgação

Brasília Empresas (DF) – Com uma forte redução das despesas financeiras e do volume de impostos, o grupo Iguatemi (IGTA3) mais que triplicou seu lucro do primeiro trimestre deste ano.

A administradora de shoppings reportou um lucro líquido de R$ 39,84 milhões no 1T21, um salto de 220% comparado ao mesmo período de 2020, quando o setor já havia sido afetado por algumas medidas de isolamento que fecharam estabelecimentos.

No período, a receita registrou alta de 7,6%, para R$ 166,6 milhões. Por outro lado, as vendas totais recuaram 28,4%, para R$ 1,88 bilhão. As vendas “mesmas áreas” caíram 28,4% no tri, enquanto as vendas “mesmas lojas“, que consideram o desempenho de lojas em funcionamento há mais de 12 meses, sofreram recuo de 25,6%.

Ainda refletindo redução de despesas operacionais, o resultado da empresa medido pelo Ebitda no trimestre teve queda de apenas 0,7%, a R$ 100,3 milhões. No entanto, a margem Ebitda caiu 5,1 pontos percentuais, indo para 60,2%.

A companhia viu seu índice de inadimplência líquida subir 7,6 pontos percentuais, comparado ao mesmo período de 2020, para 11,3%. Já a taxa de ocupação caiu quase quatro pontos, para 90,3%. A Iguatemi apontou que segue atualmente com 100% das suas unidades abertas e com funcionamento em regime entre 8h e 12h diárias.

No relatório de resultados, o diretor-presidente da empresa, Carlos Jereissati, destacou que 15 dos 16 empreendimentos ficaram fechados, principalmente durante o mês de março.

“Vimos nossa capacidade de utilização – o número de horas operando durante a pandemia dividido pelo número de horas de operação em regime normalizado – diminuir de 91,1% no quarto trimestre de 2020, para 59,6% no primeiro trimestre de 2021”, esclareceu o executivo.

Segundo análise da XP, a Iguatemi divulgou resultado ligeiramente acima do que o esperado, com melhora nos resultados financeiros em comparação ao mesmo período do ano passado, apesar do maior impacto da pandemia.

No lado operacional, a taxa de vacância subiu para 9,7%, com as vendas nas mesmas lojas caindo 25,6%. Por outro lado, o aluguel nas mesmas lojas mostrou certa resiliência e caiu somente 4,2% ano contra ano. Nos resultados financeiros, o FFO foi de R$ 77 milhões, em linha com nossas estimativas, mas acima do consenso de mercado.

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