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Pandemia: gastos com remédios e planos de saúde no DF sobem 58%

Crédito da imagem: Pixabay

Brasília Empresas (DF) – As despesas do brasiliense com plano de saúde, tratamento médico, dentário e medicamentos tiveram aumento de 58,6%, durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a pesquisa do IPC Maps, em 2019, os gastos da população totalizaram R$ 3.900.311.074,00. Com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a projeção para 2020 é de R$ 6.185.838.166.

Segundo o estudo, sem levar em consideração os medicamentos, as despesas com planos de saúde, tratamento médico e dentário subiram 122,5%. Saltaram de R$ 1.713.623.061,00 para R$ 3.812.968.989,00. Em relação exclusivamente dos remédios, o crescimento foi de 8,5%. Os gastos dos brasilienses passaram de R$ 2.186.688.013,00 para R$ 2.372.869.177,00.

Semelhanças

O DF tem quadro semelhante ao nacional. O estudo também mapeou as despesas no Brasil. Os gastos com planos, tratamentos e remédios tiveram alta de R$ 18 bilhões, chegando a R$ 275,8 bilhões em todo o país. Trata-se de um crescimento de 7%.

No mapa nacional, despesas com planos e tratamentos também tiveram crescimento mais expressivo. Avançaram 22,3%, alcançando o patamar de R$ 142,1 bilhões. Ainda conforme o estudo, por outro lado, as despesas com medicamentos sofreram queda de 5,5%, estacionando na marca de R$ 133,7 bilhões.

Relação desemprego e pandemia

Conforme avaliação de Marcos Pazzini, responsável pela Pesquisa IPC Maps, o aumento do desemprego impulsionou o crescimento dos gastos com planos de saúde. De acordo com o IBGE, a pandemia deixou 4,2 milhões de desempregados no país.

“Normalmente, quando a pessoa está empregada essas despesas com seguro saúde, plano de saúde, são pagas pelas empresas, na totalidade ou parte delas. Na pandemia, tivemos o aumento do número de pessoas desempregadas, que assumiram os custos”, pontuou. “Para não depender totalmente do Sistema Único de Saúde (SUS), os brasileiros passaram a pagar pela cobertura”, explicou.

Pazzini, também relaciona o aumento de gastos com a longevidade. Para ele, o crescimento do gasto com medicamentos está diretamente ligado ao envelhecimento da população. Com o avanço da idade, surge a necessidade de aquisição de diversos remédios, a exemplo dos fármacos para controle de pressão.

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