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Pesquisa identifica comportamento de estresse excessivo no ambiente de trabalho 

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Quem nunca se sentiu sobrecarregado com o acúmulo de tarefas no dia a dia corporativo? O sentimento de sobrecarga acende alerta para um possível esgotamento emocional e físico das pessoas diante de tantas responsabilidades no trabalho. Rotinas intensas e acúmulo de funções são alguns dos motivos que podem levar funcionários à Síndrome de Burnout sem mesmo se darem conta, uma vez que se encontram profundamente imersos num cotidiano pouco saudável. 

Nesse contexto, o estudo FEEx – FIA Employee Experience,  da FIA Business School, realizado com 188 mil pessoas de 419 empresas brasileiras, mostra que três em cada dez profissionais sofrem com estresse excessivo no ambiente corporativo. Mulheres apresentam 12% a mais dessas cargas mentais do que homens, e 73% mais casos de burnout. 

De acordo com Lina Nakata, professora da FIA Business School e uma das responsáveis pela pesquisa FEEx, o ambiente corporativo pode acionar diversos gatilhos comportamentais e situações psicológicas que podem afetar a vida das pessoas de forma drástica. 

“Nossas pesquisas da FIA Business School traçam um panorama do comportamento dos profissionais no seu ambiente de trabalho. É evidente que muitos dos resultados refletem também uma tendência brasileira na forma de conduzir a proatividade. Há uma mudança mundial para que o estresse seja combatido de forma saudável no mundo corporativo”, explica Lina. 

Pensando nisso a professora da FIA Business School enumera quatro condições que precisam ser observadas no ambiente de trabalho para não chegar ao nível de estresse excessivo: 

1 Sentimento de exaustão pode demorar para ser identificado 

É preciso que o profissional observe alguns sinais sobre insatisfação no ambiente corporativo. Há uma angústia antes de começar a semana? Têm picos de ansiedade ou estresse? Existe algum incômodo específico sobre o trabalho? 

Muitas vezes a exaustão fica escondida atrás da vontade de mostrar empenho e proatividade, e muitas vezes é difícil enxergar quando se chega ao limite. 

2. Observe o distanciamento mental do trabalho 

Evitar compromissos sociais, ter dificuldade em se envolver em algum projeto ou função, bem como desvios de foco e concentração no trabalho podem indicar que o funcionário está emocionalmente e mentalmente distante de seus afazeres. 

3. Identificação da queda no desempenho profissional 

Outro sinal importante é julgar que a qualidade do próprio trabalho está começando a decair. O esgotamento físico e mental passa a prejudicar a plena capacidade do trabalhador de exercer atividades que costumava realizar com envolvimento, prazer e excelência. 

4. Preocupação excessiva com a pressão dos líderes 

Se há um novo projeto no trabalho, é natural que haja maiores cobranças e maior pressão por parte do gestor imediato. Vale se atentar se preocupações com as reações do cargo de liderança se mantêm apenas no momento da atividade específica, ou se é algo recorrente, diário, intenso, e se ainda acaba fazendo parte do tempo fora do horário de expediente. 

A pesquisa da FIA Business School também conclui que o motivo de estresse se dá pela sobrecarga de trabalho, com 8% no total de respondentes. Fatores como falta de reconhecimento no trabalho, autocobrança, pressão por resultados, convívio com colegas e falta de clareza nas atribuições também fazem parte da lista de insatisfação. 

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