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Pesquisa mostra Brasil com baixo índice de inclusão financeira no mundo

Crédito da imagem: Pixabay

A recente pesquisa Índice Global de Inclusão Financeira, um estudo conduzido pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais (CEBR) e patrocinado pela Principal Financial Group, e realizado em 42 países, mostra que o Brasil está em 35º lugar, nas posições finais entre as economias mais inclusivas financeiramente. Mas o que isso me reflete no nosso dia a dia? De acordo com o relatório do estudo, a inclusão financeira é fundamental para a economia mundial. E um termômetro do preparo e da capacidade dos mercados para atravessar as adversidades.

No Brasil, há milhões de pessoas que estão totalmente excluídas financeiramente,  isso ficou mais claro durante a pandemia, quando o recebimento do “auxílio emergencial” tornou-se um desafio diante da quantidade de pessoas que não tinham conta bancária. Milhares de brasileiros tiveram que contar com um produto criado pelo governo através da Caixa Econômica Federal para que essas pessoas pudessem receber o benefício, “caixa tem”.

Quando se trata do mercado financeiro, as barreiras são ainda maiores porque faltam informações e muitos acham que falta dinheiro, que para se inserir neste mercado é preciso ter grandes somas. É aí que se enganam. Segundo Artur Prado sócio da Blend Capital, o mercado financeiro sempre foi algo que as pessoas julgavam inacessível. “A única forma da gente mudar o Brasil nesse ranking é através da educação. A gente precisa cada vez mais falar sobre o mercado financeiro, explicar essa sopa de letras que existe, até as pessoas entenderem que elas são as responsáveis pela  própria vida financeira”, completa.

De acordo com o estudo, as economias mais desenvolvidas estão no topo da pesquisa. Nessa edição, o primeiro lugar foi ocupado por Singapura, seguido por Estados Unidos, Suécia, Hong Kong, Finlândia e Dinamarca. O que significa que a colocação do Brasil mostra que ainda precisamos crescer e desenvolver bastante para chegar mais próximo do topo. Daí entram os três pilares também avaliados na pesquisa, o apoio governamental na inclusão financeira, apoio ao sistema financeiro, que analisa a disponibilidade e a aceitação de vários produtos e serviços financeiros, e o apoio aos empregadores, que avalia a disponibilidade e o impacto dos programas do empregador para melhorar o bem-estar financeiro e a inclusão dos seus colaboradores em várias dimensões.

Goiás

Artur avalia que Goiás está em uma posição bem destacada dentro do Brasil em inclusão financeira, porque o agronegócio está aqui e o agro é o que move o Brasil. “A gente enxerga várias oportunidades, vemos como um Estado em franca expansão e que precisa ser acelerado. Goiás é a cabeça pensante do agronegócio no País então tudo que acontece no agro passa por aqui e isso nos dá uma grande visibilidade no Brasil e a gente precisa saber aproveitar melhor isso”, destaca.

Para favorecer a educação financeira no Estado, a Blend Capital tem feito várias iniciativas como o canal no Youtube, Blend Capital TV e no Spotfy com o programa #goinvest. A promoção de eventos importantes e interessantes em Goiânia e em cidades estratégicas, cada vez mais fortalecendo o mercado financeiro nas cidades, nas empresas e nas pessoas físicas goianas. “Nós estamos muito fortes com esse plano de expansão e estamos junto ao empresariado jovem. Nós somos audaciosos e esperamos ser relevantes não apenas para Goiás, mas para o Brasil inteiro”, garante Artur.  

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