Brasília Empresas (DF) – O Pix é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae.
Com 70% de preferência, o Pix só perde para o dinheiro em espécie. Em terceiro lugar, fica o débito com 66% de preferência e, posteriormente, o crédito com um percentual de 57%.
De acordo com 83% dos entrevistados da pesquisa, a preferência pelo Pix é justificada por conta da otimização, agilidade e praticidade do serviço. Além disso, a transação digital também permite que não haja contato físico com máquinas e nem pessoas. Para 42% do público correspondente, a vantagem do serviço é sua gratuidade para pessoas físicas e para pequenas empresas.
No entanto, a pesquisa também aponta que nas compras em lojas físicas, 32% preferem o cartão de débito e crédito e 25% preferem dinheiro. Os cartões de crédito são preferíveis em compras online. Já o dinheiro é mais utilizado para pagamentos de contas de consumo.
“Percebemos uma mudança no comportamento do consumidor que está cada vez mais adaptado às inovações de pagamentos online. Mas também vemos que nas negociações nas lojas físicas o consumidor ainda prefere o uso dos cartões e também do dinheiro”, informa José César da Costa, presidente da CNDL.
Em relação aos velhos TEDs e DOCs, o Pix mantém sua notoriedade por conta da instantaneidade e a gratuidade para pessoas físicas. Nos estabelecimentos, o Pix foi menos citado por conta do seu surgimento recente, no entanto, as empresas que possuem essa opção acabam se tornando grandes concorrentes.
Para o presidente da CNDL, com a pandemia, o processo de inovação tecnológica sofreu uma aceleração e, com isso, a população está cada vez mais acostumada com os novos meios de pagamento. Diante disso, os bancos têm percebido o quanto os serviços tecnológicos estão crescendo e investem cada vez mais em soluções que gerem segurança e praticidade.
Desenvolvimento do Pix
Por conta do grande desenvolvimento do meio de pagamento Pix, algumas medidas foram necessárias para manter a segurança dos usuários. Das 20h às 6h, por exemplo, só será possível realizar transferências para o mesmo banco de no máximo R$ 1.000,00.
O Banco Central também ressaltou que as instituições financeiras devem oferecer aos clientes a opção de mudança de limites transacionais diferentes dos estabelecidos para os períodos diurno e noturno.
No entanto, caso o usuário queira aumentar esse limite, será necessário fazer um requerimento ao banco, mas haverá um prazo mínimo de 24h e máximo de 48h para a efetivação do pedido por parte da instituição bancária.