*Por Edwal Portilho ‘Tchequinho‘
O município de Rio Verde, em Goiás, completou, no dia 5 de agosto, 173 anos. Podemos dizer que, economicamente, a cidade se revitaliza a cada ciclo, seja por sua força na agropecuária, como nos setores industrial, de serviços e comercial.
Rio Verde é vanguarda quando se fala em negócios. Na agroindústria, praticamente, foi pioneira ao interiorizar a industrialização de grande porte, como por exemplo, de grãos. O parque industrial do município, segmentado, é referência nacional. Mesmo cidades que seguiram o caminho de Rio Verde, nos Estados de Goiás e Mato Grosso, não alcançaram a força de cadeia produtiva da cidade.
Faço referência à excelência em produção agropecuária e em sua industrialização. Também tem se tornado excelente em serviços de infraestrutura, com um novo modal, um hub regional, com rodovias e ferrovia, que nos últimos dois anos recebeu aportes consideráveis e será responsável por um novo ciclo de expansão da região.
Mesmo sendo vanguarda, Rio Verde mantém suas tradições e representatividade há mais de um século e meio. Quando se estuda a história de Goiás, econômica ou política, Rio Verde sempre tem sempre um capítulo a parte, nunca foi coadjuvante – sempre influenciou e teve papel decisório nos destinos e nas decisões relevantes do Estado.
Possui a quarta população de Goiás, praticamente 250 mil habitantes, e o quarto Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, caminhando para R$ 9 bilhões por ano e 5% do PIB goiano, e a terceira maior arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) – devido a sua forte industrialização. Com sua expansão, a renda per capita bate R$ 40 mil ano, bem maior que a média do Estado, que ainda não chega a R$ 30 mil.
Precisamos destacar também que Rio Verde é o maior produtor de soja do Estado, e também um importante produtor de arroz, milho, algodão, sorgo, feijão e girassol. É o quinto município no ranking nacional do valor de produção agrícola, segundo o IBGE, com dados de 2020. A cidade conta com um importante plantel bovino, avícola e suíno. Destaque nacional na industrialização de carnes. Com esta força do agronegócio, nas últimas três décadas, a explosão da exportação goiana começa e tem até hoje sua força em Rio Verde.
Essa potência do setor privado em expansão, que tem quase 6.500 empresas, foi determinante para ampliação dos serviços públicos e privados de educação, saúde e segurança, tendo a cidade hoje um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) maior que a média das cidades do interior do País.
Diante de tudo isso, estendo o parabéns a todos rio-verdenses e não posso deixar de me incluir, pois sou também bairrista, e como todos rio-verdenses, me orgulho dessa cidade que é um polo regional, uma força indutora de crescimento e nos dá muito orgulho de receber e dar boas notícias desta relevante cidade do cenário econômico do centro-oeste brasileiro.
Temos muito a falar de Rio Verde, suas vitórias, conquistas e sua gente. Rio Verde muito entregou a Goiás em mais de um século e meio de história e temos certeza que muito ainda vai contribuir com o fortalecimento do Estado. Parabéns a Rio Verde, sempre avante.
Edwal Portilho ‘Tchequinho‘
Presidente-executivo da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (ADIAL) e ADIAL-LOG.