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Saúde Mental e Liderança

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Por Max Schaefer

Cada um de nós é único e administrar pessoas é um dom que deve ser revisitado com a humildade em nossas atitudes, crenças e opiniões, permitindo a diversidade de opiniões por mais difícil que seja a situação.

A função principal de um líder é orientativa, a ele cabe o comando da equipe e a forma como nos colocamos no lugar de cada um do time diz muito sobre o nosso estilo de liderança e de que forma buscamos implementá-lo, mas como sabe se nossas orientações são as melhores e se nosso estilo é o melhor? Isso porque vivemos corporativamente em um mundo de rótulos e inundados com informações fragmentadas de todos os lados e como John Grogan:

“Marley me fez pensar na brevidade da vida, em suas alegrias efêmeras e nas chances perdidas. Ele me lembrou de que cada um de nós tem apenas uma chance de conquistar a medalha de ouro, sem replay”.
Marley & Eu

Toda opinião que desenvolvemos hoje está intimamente ligada às nossas experiências vividas, logo, podemos ter determinadas travas de julgamento que nos levem a atitudes de defesa, negação ou distorção de situações do dia a dia, refletindo em nosso estilo de liderança; e em consequência nossos resultados.

Isso porque nosso idealismo ético é baseado em nossas crenças domésticas, sociais e religiosas, visando harmonizar e resguardar tudo aquilo em que acreditamos, criando uma verdade absoluta relativa, para assim tornar possível em caso de uma situação mais íntima proteger nossos valores sagrados, aqueles que nos servem de pilares de sustentação humana frente a grandiosidade do mundo; família ou da própria equipe.

Melhor que medir ou apontar um comportamento seria tomarmos uma decisão de visualizar nossa intimidade sem julgamentos, questionando o que faz sentido para nós, gerando a oportunidade de nos transformarmos constantemente com a reciclagem de conceitos e atitudes que levem a um exemplo não somente para time, mas para a sociedade em geral.

Estarmos comprometidos com a evolução e o desenvolvimento da nossa equipe sem estarmos com metas delineadoras do ponto de vista pessoal e essencial, podem nos levar a necessidade de enfrentar fracassos no meio empresarial, segundo Og Mandino:

Adicionalmente Geraldo Rufino adiciona à essa lista que pensamentos pessimistas nos levam para baixo e acabam com nossas oportunidades de negócio.

Agora, o verdadeiro líder entende que o mercado necessita de pessoas de punho de aço. Og Mandino disse uma vez que o fracasso jamais me surpreenderá se a minha decisão de vencer for suficientemente forte.

Só podemos transformar em produtividade aquilo que conseguimos perceber, logo, manter um comportamento livre para escolhas e opiniões traz consigo uma dose de coragem para buscar motivação visando gerar grandes resultados.

Nesse contexto, a humildade traz consigo um poder de realização que deve ser observado pelo líder, uma vez que atualmente vivemos na era que as pessoas seguem uma as outras, assim como observamos a citação do grande Augusto Cury, em seu livro O vendedor de sonhos:

“Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro de que sou imperfeito
Podem me chamar de louco…
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo…
À procura de mim mesmo….”

E para garantir o sucesso de sua equipe potencializar suas qualidades ao máximo para buscar ser exemplo a ser seguido, correr riscos calculados e se comportar como um vencedor, e isso significa ser humilde ao ponto de ouvir sua equipe e traçar as melhores estratégias par ao alcance dos objetivos organizacionais propostos; complementam um perfil vencedor de líder servidor.

Adicionalmente a solução de uma grande gestão está em descobrir novas ideias, criar ou desenvolver novos setores, percebendo que enfrentar as dificuldades é uma questão de foco, pois quem pensa somente na adversidade acaba se limitando e ficando para trás no mercado.

A persistência no que se acredita gera o ambiente de motivação e elevação de conhecimento para criar um sentimento de pertencimento e acolhimento no time, pois as pessoas atualmente seguem o que acreditam e liderar é saber para onde está indo e expressar da melhor maneira o que espera do time é um diferencial competitivo.

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional:

Nem tudo é constante e tranquilo; altos e baixos fazem parte da história e o desafio é manter-se equilibrado perante as tormentas e nas calmarias, tendo em mente que crise não existe, elas são frutos da criação da mente das pessoas para manter-se ocupados em determinado assunto.

Se reconciliar com si mesmo gera lucidez para enxergar o caminho frente eternas crises que se repetirão durante os muitos ciclos de vida de uma empresa, e valorizar a vida antes que seja tarde demais é uma davida segunda Fábio de Mello, em seu livro a essência. Para ele a verdade não é uma teoria, mas uma experiência, sendo o caminho do autoconhecimento revelador para descobrir seu propósito como líder e pessoa.

Por fim, manter a credibilidade junto a equipe é fundamental para o sucesso de um líder e recomeçar faz parte do processo, por pior que seja a situação todos temos problemas e ele pertence a cada um de nós, saber lidar com a situação nos impulsiona para frente visando a solução, com as principais armas de luta: positividade, gratidão e humildade.

Mais importante que tudo isso é se colocar no lugar do outro, é pensar no bem estar e na saúde mental das pessoas à sua volta, pois a sua atitude pode atrair a motivação das pessoas e leva-las a resultados extraordinários; e estar aberto a descobrir nossas próprias formas de encarar a vida, nos tornando exemplo de líderes servidores, pois no final “se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles”(Hammed).

Max Schaefer

Fundador da Smart Boss – Gestão Estratégica para Negócios, empresa presente em Goiás, São Paulo e Paraná do segmento de Consultoria e apoio ao empresário. Começou sua carreira bastante cedo, trabalhando no atendimento da sorveteria de seu pai aos 12 anos, já aos 19 anos montou sua primeira empresa. Assumiu sua primeira diretoria de grande empresa aos 27 anos e já acumula no currículo funções de CFO, COO e CEO.

Incansável estudioso da ciência da administração, formou-se na área de administração e contabilidade, passando por MBA em USP e FGV e Planejamento Estratégico pelas universidades de Irvine e Honk Kong University. Atualmente ocupa a função de CEO da Smart Boss e possuí participações nos segmentos de serviços, educação, finanças e tecnologia via Venture Capital.

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