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Shoppings esperam alta de 58,3% nas vendas este ano

(Imagem: Rawpixel)

Palmas Empresas (TO) – O setor de shopping centers – um dos mais afetados pela pandemia – está passando por uma recuperação gradual, com melhora das vendas à medida que as restrições para funcionamento do comércio são levantadas. Ainda pairam muitas incertezas no ar, mas o ano de 2021 já deve ser bem melhor que 2020, auge da crise para os lojistas.

A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) prevê que as vendas do setor totalizarão R$ 204 bilhões em 2021. Se confirmada a projeção, representará um crescimento de 58,3% em relação a 2020, mas, ainda assim, será uma queda de 3,5% na comparação com 2019. Os números já são deflacionados. A comparação com 2019 é a mais indicada, pois se trata do último ano antes da chegada da pandemia. Já em 2020 a maioria dos estabelecimentos estava fechada ou com capacidade de funcionamento muito reduzida.

“Nós percebemos que está melhorando o ambiente. Diminuíram os solavancos, há mais estabilidade. Isso ajuda as vendas do varejo como um todo”, disse o presidente da Abrasce, Glauco Humai, referindo-se à trégua da pandemia e, consequentemente, fim das ordens de Estados e municípios para fechamento do comércio. “O cenário ainda é volátil devido à pandemia, mas confiamos no avanço da vacinação.”

Humai disse que os dados dos últimos meses foram considerados saudáveis. “As vendas estão crescendo semana a semana. Maio, junho, julho, e agora, agosto, têm mostrado resultados muito positivos, até acima do esperado.” Ele disse que os consumidores estão voltando a frequentar os shoppings tanto para passeios quanto para compra de produtos e serviços, a despeito a popularização do comércio eletrônico durante o período de isolamento provocado pela pandemia. A situação é vista em todas as regiões, de modo generalizado.

Neste mês de agosto, as vendas totais do setor já estão 0,5% acima do verificado no mesmo período de 2019. Segundo o executivo, é a primeira vez, desde o começo da crise sanitária, que os negócios operam em alta. “Por mais de um ano e meio de pandemia ficamos abaixo dos níveis normais. Voltamos 11 anos em termos de faturamento. Mas estamos reduzindo essas perdas”, apontou Humai.

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