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Sicredi: busca da equidade e valorização da mulher

Presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira (Crédito: Cristiano Borges)

Entrevista

Central Sicredi Brasil Central

Para além dos crescentes resultados financeiros e de expansão de sua rede de cooperativas filiadas em todo o País, o Sistema Sicredi tem muito a compartilhar e a comemorar sobre ações importantes em promoção social, educação, meio ambiente e diversidade. E dentro de tantas frentes, é possível destacar sua política de ampliação da participação e desenvolvimento de mulheres em todos os escopos da Central e das agências. As iniciativas visam, não apenas, a inclusão de novas cooperadas, mas a preparação delas para cargos de direção e, ainda, o fortalecimento de negócios liderados por associadas. Na entrevista a seguir, o presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, detalha o trabalho realizado pelo Sicredi para a valorização da mulher e aumento da equidade no Sistema. Ele também destaca projetos regionais liderados pela Central, que reúne 170 agências em quatro Estados brasileiros (Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia) e no Distrito Federal. Confira.

Quais iniciativas o Sicredi tem feito para promover a mulher dentro do seu ambiente corporativo? E quanto às associadas, como tem sido o trabalho de captação e chamada visando uma inclusão maior das mesmas no cooperativismo?

O Sicredi nesses últimos anos vem se preocupando muito com a inclusão da mulher não apenas como associada nas nossas cooperativas, mas também viabilizando sua preparação para serem dirigentes da cooperativa. Tanto que, hoje, isso já acontece na prática, elas estão em diversas cooperativas do Sicredi como presidente, vice-presidente, conselheiras de administração ou fiscal. De modo geral, somos mais de 30 mil colaboradores do Sicredi. Desses, cerca de 60% são mulheres. Então, temos, sim, uma preocupação muito grande em trazê-las para nosso contexto em todos os níveis de atuação. Além disso, também buscamos fortalecer e fomentar os negócios dos nossos associados, acompanhando de perto suas necessidades. Nesse sentido, tivemos uma captação internacional de US$ 100 milhões, com destino a micro, pequenas e médias empresas brasileiras lideradas por mulheres. Os recursos foram mobilizados pela International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, com participação do BNP Paribas e Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC).

A chegada da Andiara, como conselheira, reforça o fato de que a presença da mulher em todos os contextos soma para o crescimento e expansão da marca? Como tem sido a atuação dela? 

As alterações ocorrem em linha com as novas políticas de governança do Sicredi. Março de 2022 também marcou a entrada da primeira conselheira nos Conselhos de Administração da SicrediPar e do Banco Cooperativo. Andiara Petterle passou a ocupar a função de conselheira independente de Administração dessas instituições. Com os conselheiros independentes, esse ano, o Conselho de Administração entendeu que era o momento de chamarmos uma profissional mulher para participar nesse tópico do Sicredi. Fomos ao mercado buscar alguém com alta qualificação, que viesse para contribuir e nos ajudar e é isso que tem acontecido. Andiara tem tido participação muito efetiva, contribuído muito conosco, devido à sua experiência de vida profissional, trazido grandes e bons exemplos para nós. Estamos muito felizes com isso. 

Em Goiânia, também temos visto um movimento importante da Central Sicredi Brasil Central na inserção da mulher, inclusive em cargos de liderança. O comitê Mulher da OCB/GO, inclusive, tem como coordenadora a Francy Pessoni. Como você avalia a atuação do comitê e o que tem sido feito para incentivar iniciativas como essa?

O Comitê Mulher pontualmente tem desenvolvido um trabalho fantástico junto a nossas cooperativas e junto às entidades. Na OCB/GO, o comitê também conta com uma colaboradora do Sicredi, a Francy, e muito me alegra ver essa contribuição e crescimento. Para além disso, os conselhos dessas entidades precisam seguir empoderando cada vez mais essas mulheres para continuar podendo contar com a participação delas, não apenas no dia a dia, mas sim numa preparação que possa torná-las futuramente nossas conselheiras, presidentes das nossas entidades e outros cargos relevantes. Aqui no Centro-Oeste, o Sicredi tem buscado incentivar que o Comitê Mulher Sicredi também se desenvolva com atividades que vão além do social, mas também administrativas e de forma global, visando contribuir com suas proficiências.

Coluna Cooperativas de Crédito

Aqui você conhece mais sobre o universo do cooperativismo de crédito em Goiás. O objetivo do Sistema OCB/GO é mostrar, nesse espaço, as oportunidades e avanços do setor. Sim, as cooperativas financeiras têm taxas e tarifas melhores que o mercado. Também não abrem mão do atendimento humanizado e personalizado, mesmo com toda a riqueza tecnológica. Mas vão além. Em franca expansão, as coops de crédito seguem promovendo a inclusão financeira de milhares de pessoas, fomentando a economia nos municípios de todo o Estado e País, inclusive nos menores, onde os bancos não querem estar.

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