Rondonópolis Empresas (MT) – Com foco em dar suporte ao agronegócio – setor que fechou 2020 com saldo positivo de 9% no PIB agropecuário mesmo em um período atípico, de pandemia – o Sicredi vai destinar R$ 6,9 bilhões em créditos para o pré-custeio da Safra 2021/22. O pré-custeio está disponível para associados do campo que pretendem antecipar a compra de insumos para suas lavouras, garantindo maior rentabilidade dos negócios.
“O agronegócio tem sido um dos principais motores da economia brasileira, mesmo durante os momentos de maior dificuldade, e esse movimento de antecipação do custeio da próxima safra é importante para que os produtores tenham mais tranquilidade para planejar sua produção. Temos um laço muito forte com o campo, buscando sempre apoiar os produtores rurais em suas necessidades e disponibilizar recursos para o chamado pré-custeio é mais uma forma bastante relevante de fazer isso”, explica Gustavo Freitas, diretor executivo de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi.
O Sicredi é uma das instituições financeiras com maior representatividade no agronegócio, tendo sido a segunda instituição financeira que mais liberou crédito rural no ciclo de Plano Safra 2019/2020, com mais de R$ 20 bilhões concedidos. A instituição atende desde grandes produtores a médios e pequenos, especialmente aqueles ligados à agricultura familiar.
Desempenho do Plano Safra 2020/21
Até dezembro de 2020, o Sicredi disponibilizou para o Plano Safra 2020/2021 R$ 15,3 bilhões em crédito rural, totalizando 136.488 operações. O valor representa aumento de 23% em relação ao ano-safra anterior. Do montante, R$ 9,9 bilhões (65%) foram destinados ao custeio, R$ 4,6 bilhões (30%) para investimentos (incluindo investimentos com recursos de BNDES), e R$ 758,6,2 milhões (5%) para comercialização e industrialização.
Já por programa, a instituição financeira cooperativa destinou R$ 3,9 bilhões via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), R$ 3,1 bilhões via Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e R$ 8,3 bilhões para produtores de maior porte ou programas de investimento (como Agricultura de Baixo Carbono, Inovagro, Moderagro, entre outros).
A expectativa é finalizar o Plano Safra 2020/21 com R$ 22,9 bilhões disponibilizados em crédito rural, alta de 12% em relação ao ciclo anterior, em mais de 221 mil operações, sendo R$ 17,5 bilhões para operações de custeio, comercialização e industrialização e R$ 5,4 bilhões para operações de investimento que viabilizam o financiamento de benfeitorias, máquinas e equipamentos e novas tecnologias permitindo aos produtores aumentar sua produtividade e reduzir custos de produção.