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Tocantins fecha primeiro trimestre com maior aumento na desocupação desde 2012

Crédito da imagem: Freepik

Palmas Empresas (TO) – Ao fim do 1ª trimestre deste ano 16,3% da população do Tocantins estava desempregada, segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que um total de 123 mil pessoas em todo o estado não estão inseridas no mercado de trabalho.

O IBGE afirma que entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2021 a taxa de desocupação no estado subiu de 10,5% para 16,3%, o maior aumento neste indicador dos últimos nove anos.

O levantamento foi feito dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua). O IBGE afirma nos últimos seis meses 47 mil pessoas passaram a fazer parte do contingente de desocupados no estado.

O dado foi divulgado ao mesmo tempo em que o Governo do Tocantins divulgou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que apontam o 11º mês consecutivo de criação de vagas no Tocantins. A diferença entre os resultados das duas pesquisas pode ser explicada porque os dados do Caged levam em consideração apenas os empregos formais, com carteira assinada. Já a PNAD analisa também a situação de quem trabalha por conta própria ou na informalidade. Atualmente, a taxa de informalidade no estado é de 44,6% da população, quase metade de todos os trabalhadores.

A pesquisa do IBGE também demonstra que o rendimento médio dos tocantinenses está em R$ 2.249. O número é praticamente metade do registrado no Distrito Federal (R$ 4.345) que tem a maior taxa. O menor rendimento médio do Brasil é o dos trabalhadores do Maranhão (R$ 1.484). No ranking nacional o Tocantins se encontra no 13º lugar. O IBGE avaliou que os resultados das regiões norte e nordeste puxaram a taxa de desemprego no Brasil para o patamar recorde que ocupa atualmente.

No Norte, a taxa passou de 12,4%, no último trimestre de 2020, para 14,8%, no 1º trimestre de 2021. No Nordeste, de 17,2% para 18,6%. “Em ambas as regiões, é a maior taxa já registrada desde 2012. Nas demais, o cenário é de estabilidade em relação ao quarto trimestre do ano passado”, informou o IBGE.

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