A Cerradinho Bioenergia, empresa do setor sucroenergético que produz etanol e seus coprodutos a partir de matéria-prima renovável, como a cana e o milho, anuncia os resultados do segundo trimestre e o acumulado do ano da safra 2023/24.
Durante os seis meses da SF 23/24, foram moídas 5,7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar equivalente, aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com esta moagem foi produzido 493 mil m³ de etanol, sendo 310 mil m³ de a partir da cana-de-açúcar e 182,8 mil m³ de etanol equivalente (hidratado + anidro) a partir da matéria-prima milho.
A maior moagem de milho no período, fruto da expansão da planta da Neomille, em Chapadão do Céu (GO), trouxe um aumento de 42,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Como efeito, os coprodutos também trouxeram crescimento no período, com o DDGs aumentando a produção em 37,7% e o óleo em 83,7%.
Pelo lado da produtividade, a Companhia apresentou uma melhora de 7,4% no TCH, efeito da renovação das áreas com baixa produtividade e correção no manejo. Dessa forma o ATR (kg/ha) foi no acumulado da safra 13.125, aumento de 8,5%.
“Este segundo trimestre foi marcado pelo crescimento na produção de etanol e pelo avanço do projeto da planta de açúcar. Somado ao recebimento da licença operacional da nova planta da Neomille, em Maracaju (MS), a Companhia avança na sua agenda de expansão, mesmo em um cenário desafiador em termos de preços de etanol. Enquanto enfrentamos desafios que resultaram em um recuo na moagem da cana-de-açúcar, nossa estratégia de diversificação tem se mostrado uma decisão acertada para sustentar bons resultados de produção”, avalia o CEO da CerradinhoBio, Paulo Motta.
Desempenho financeiro
Com os desafios impostos pela continuidade de preços deprimidos neste segundo trimestre, a receita acumulada durante os seis meses da safra, trouxe um recuo de 9,4%, atingindo R$ 1,3 bilhão.
O EBTIDA ajustado foi de R$ 221,7 milhões, redução de 59,4% e o Capex de R$ 554 milhões, teve alta de 20,7% devido aos investimentos nova planta de etanol de milho em Maracaju (MS) (projeto Greenfield) e a fábrica de açúcar da companhia, em Chapadão do Céu (GO).