O Natal deste ano promete aquecer o comércio goianiense, com 84% dos consumidores planejando ir às compras, segundo levantamento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia. Cada consumidor deve adquirir, em média, dois itens, com ticket médio superior a R$ 194 por produto. A previsão é de uma movimentação financeira de R$ 135 milhões, com cerca de 700 mil pessoas adquirindo produtos. Por outro lado, 16% dos entrevistados declararam não ter condições financeiras para presentear.
Roupas e calçados dominam as escolhas de presentes
Roupas são os itens mais desejados pelos consumidores, representando 39,4% das intenções de compra. Na sequência aparecem calçados (11,2%) e brinquedos (9%). Outros presentes como eletroeletrônicos, perfumes, cosméticos, joias, livros e serviços também figuram entre as opções.
Os principais presenteados serão as mães, pais, padrastos ou madrastas (33%), seguidos por cônjuges ou namorados (23%) e filhos ou enteados (15%).
Shoppings lideram como destino de compras
O levantamento revelou que 54% dos consumidores devem optar por shoppings na hora de realizar as compras, enquanto 27% pretendem comprar em lojas de rua. No momento do pagamento, a maioria (53%) dará preferência às opções à vista, como Pix, dinheiro ou cartão de débito. Pagamentos parcelados aparecem como segunda opção, escolhida por 28% dos entrevistados.
Pesquisa de preços é prioridade
Com o orçamento ajustado, 90% dos consumidores afirmaram que vão pesquisar preços antes de finalizar suas compras. Em relação ao ano passado, 38% pretendem gastar o mesmo valor, enquanto 35% indicaram que investirão mais neste Natal.
O levantamento também indicou os períodos mais procurados para as compras: 54% já adquiriram produtos antes do dia 17 de dezembro, 25% pretendem comprar entre os dias 17 e 20, e 21% devem deixar as compras para os dias 20, 21 e 22.
Presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira assinala que o Natal de 2025 tem um grande potencial para o comércio varejista, mas é preciso cautela. “Esta é a época do ano mais esperada pelo lojista. No entanto, com os juros mais elevados o crédito fica mais caro e o consumidor pode se retrair. É uma preocupação geral cujos impactos ainda não podemos mensurar totalmente.”
Diante do cenário de Selic elevada e dólar em alta, o dirigente afirma que o empresário deve aproveitar os próximos dias para investir em estratégias que impulsionem as vendas. “Por exemplo, logo após o Natal as pessoas costumam realizar as trocas de presentes que não serviram ou não agradaram. Nesse momento, o varejista deve trabalhar iniciativas que incentivem a compra de outra mercadoria”, aconselha.
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