O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), unidade pública gerida pelo Einstein, recebeu o credenciamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho – SBCJ para ministrar o curso de aprimoramento médico na área. O aperfeiçoamento terá duração de um ano e será ministrado pela equipe de ortopedia da unidade, composta por 10 ortopedistas.
Poderão participar do processo seletivo, que tem duração de um ano e começa em abril de 2025, ortopedistas com título da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. A taxa de inscrição é de 50 reais e deve ser realizada pelo site https://ensino.einstein.br/ até o dia 27 de dezembro. A prova do processo seletivo será no dia 31 de janeiro. O médico Andrei Machado, coordenador de ortopedia do HMAP (CRM 18929 e RQE 11796), explica que, ao desenvolverem o conteúdo do curso, tanto a área de ensino do Einstein quanto a SBCJ consideraram a preparação de profissionais para a realização de cirurgias com o que há de mais avançado na medicina, tendo sempre como premissa a qualidade e a segurança dos procedimentos.
“O curso contará com ensino prático e teórico, com reuniões clínicas e aulas semanais e discussão de casos, além de análise crítica de artigos. O médico ainda poderá utilizar toda a estrutura do HMAP, ter contato com inovações tecnológicas e trocar conhecimento e experiências com a equipe da unidade e do Einstein”, explica.
Para que o hospital obtivesse o credenciamento, profissionais do HMAP se reuniram com a diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho por cerca de um mês antes. Os médicos da Sociedade tiraram dúvidas quanto ao formato e objetivo do curso e conheceram as instalações e processos dentro do hospital.
Sobre o HMAP
O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica.
Trata-se da primeira operação de hospital público feita pelo Einstein fora da cidade de São Paulo. Nos primeiros seis meses de gestão, as filas de UTI da unidade foram reduzidas consideravelmente e a capacidade de atendimento dos leitos, dobrada. Já as longas filas de espera para cirurgias eletivas foram diminuídas em menos de um ano, feito alcançado graças a iniciativas como mutirões cirúrgicos, que priorizaram demandas urgentes. Nos primeiros seis meses de gestão Einstein, o tempo de permanência dos pacientes no hospital também foi reduzido de 9,5 para 5 dias. Em relação à mortalidade, em junho de 2022 a taxa era de 15,33% e, seis meses depois, de 3,6%.
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