Campo Grande Empresas (MS) – O trabalhador campo-grandense precisa trabalhar 15 dias no mês, sendo 8 horas por dia, para conseguir comprar uma cesta básica de R$ 630,83. Com isso, o total de horas trabalhadas ficam em 126h10min.
É o que mostra a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), referente a setembro. A variação mensal calculada foi de 3,53% e no ano foi de 9,43%. Em 12 meses, a diferença chega a 28,01%.
O Percentual do salário mínimo líquido para compra de uma cesta básica, fica em 62% (elevação de 2,11 p.p. em relação à agosto). Já o valor da cesta básica para uma família de quatro pessoas sai a R$ 1.892,49.
A cesta básica de Campo Grande está entre as mais caras das capitais brasileiras. Em primeiro fica Brasília (3,88%); Campo Grande (3,53%); São Paulo (3,53%) e Belo Horizonte (3,49%). As capitais com quedas foram João Pessoa (2,91%) e Natal (2,90%).
PRODUTOS
O produto com maior variação em setembro foi o tomate (15,40%), com preço médio de R$ 5,17 o quilo.
O café teve variação de 14,79%; batata de 10,09%; açúcar cristal 7,94%; banana 3,90%; óleo de soja 3,40%; carne bovina 3,19%; farinha de trigo 2,13%; pão francês 1,48% e arroz agulhinha 1,14%.
Em se tratando das quedas, o produto que apresentou maior retração foi a manteiga, com 2,21%. Em seguida está o litro do leite de caixa, com 1,04% e feijão carioquinha, com 0,67%.