Palmas Empresas (TO) – O município de Porto Nacional, importante polo de produção do agronegócio no Tocantins, passa a contar com a primeira loja do Gira, AgTech de recebíveis do agronegócio do Santander. Será a primeira da região Norte do país a oferecer aos pequenos e médios produtores as operações de barter, que consistem na antecipação de insumos em troca de parte da produção futura.
Por hora, as operações da AgTech são limitadas a R$ 10 milhões por produtor ou áreas de até dois mil hectares. A expectativa para este ano é comercializar 300 mil toneladas de milho e soja nas operações de barter nas diversas lojas do Gira.
“Esse resultado deve ser alcançado devido à capilaridade da nossa operação, o que nos faz agregar produtores não bancarizados ou que não têm garantias além de sua própria produção”, diz Gianpaolo Zambiazi, CEO do Gira.
Além do Tocantins, Pará e Rondônia também receberão lojas do Gira no próximo ano. A empresa conta com plataforma tecnológica, acessível via mobile, capaz de garantir segurança às operações devido à revisão e registro digital das garantias fornecidas em contratos, além do monitoramento recorrente do desenvolvimento das produções com acompanhamento de riscos.
“A vantagem do negócio, do ponto de vista do produtor, é a garantia de recebimento do insumo e competitividade, uma vez que consegue otimizar a precificação e valorizar o produto comercializado pelo Gira”, explica Zambiazi.
Para Carlos Aguiar, diretor de Agronegócios do Santander, a expansão do Gira fortalece os serviços do Banco para o setor, principalmente aos pequenos que dependem de barter para assegurar a produção. “Esta modalidade favorece o produtor na medida em que oferece um custo baixo e o protege contra variações de preços, entre outras vantagens”, afirma o executivo.