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A falácia do Relatório Focus do Banco Central do Brasil

STG News Redação por STG News Redação
30 de dezembro de 2025
em Artigos
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A falácia do Relatório Focus do Banco Central do Brasil
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Há exatamente um ano, em 26 de dezembro de 2024, publiquei um artigo questionando a precisão das projeções do mercado financeiro para a economia brasileira, consolidadas no Relatório Focus do Banco Central. Naquela ocasião, o objetivo foi demonstrar o quão distantes as previsões para 2024 se mostraram da realidade. Agora, sinto-me compelido a revisitar o tema, desta vez analisando as projeções para 2025 e comparando-as com os dados mais recentes, em um esforço para aprofundar o debate sobre a credibilidade e a influência deste importante instrumento.

Ao longo de 2025, critiquei consistentemente a política do Banco Central de manter as taxas de juros em patamares elevados, mesmo diante de uma inflação em trajetória clara de desaceleração. Essa postura reforça a convicção de que o Relatório Focus, mais do que um termômetro técnico, pode operar como um instrumento com vieses sistemáticos que atendem a interesses específicos. A base de dados para este relatório semanal provém de um grupo restrito de aproximadamente 100 analistas e investidores do mercado financeiro, um número surpreendentemente pequeno para a influência que exerce sobre as decisões de política monetária e as expectativas econômicas do país.

Análise Comparativa: Projeções vs. Realidade em 2025

Para ilustrar a magnitude das distorções, comparemos as previsões do Relatório Focus
divulgado em 20 de dezembro de 2024 com os dados consolidados no final de 2025,
constante no relatório de 26 de dezembro do presente ano. A tabela abaixo resume as
principais discrepâncias:

Tabela 1: Comparativo dos Indicadores Econômicos

/

Fonte: Elaboração própria com dados dos relatórios Focus

Nota: A variação do Resultado Primário indica uma melhora de 0,10 p.p. no resultado fiscal, correspondendo a
uma variação positiva de 16,7% em relação à projeção inicial.

O único indicador cuja projeção se aproximou do resultado foi a taxa Selic, com um erro de apenas 1,7%. Contudo, diga-se de passagem, este foi um erro fatal para a coerência da política monetária. Como se justifica que a Selic tenha sido elevada em um cenário onde a inflação (IPCA) ficou 10,7% abaixo do projetado? Se o principal instrumento para conter a inflação é a taxa básica de juros, por que a Selic se manteve em 15% ao longo de 2025, mesmo quando os indicadores de preços davam sinais claros de arrefecimento desde meados do ano?
A pergunta central que emerge desta análise é: quem se beneficiou da manutenção de taxas de juros tão elevadas em um processo de desinflação? A resposta parece apontar para os investidores e detentores de títulos da dívida pública, que, desde o final de 2024, viram a rentabilidade de seus ativos ser protegida e ampliada por uma política monetária contracionista, muitas vezes justificada por projeções de mercado que se provaram
excessivamente pessimistas.

A Dispersão das Projeções e o Viés de Média

Um olhar mais atento à distribuição de frequências das projeções do IPCA, divulgada mensalmente pelo próprio Banco Central, revela inconsistências ainda mais profundas. Acompanhando a evolução das previsões para 2025, nota-se que a mediana das expectativas subiu até março e iniciou uma trajetória de queda a partir de abril. Analisemos três momentos-chave:
• Fevereiro (auge da tendência de alta): A média das projeções para o IPCA foi de 5,65%. No entanto, a dispersão era enorme: 51,8% dos analistas projetavam uma inflação entre 4,16% e 5,64%, enquanto 43,4% previam um valor entre 5,64% e 7,12%. A amplitude do intervalo de previsões chegava a 3,7 pontos percentuais.
• Maio (início da queda): A dispersão diminuiu, mas ainda era significativa. Enquanto 73% dos analistas projetavam o IPCA entre 5,38% e 6,42%, ainda havia previsões de até 6,94%.
• Novembro (último dado disponível): Com a maior parte dos dados do ano já consolidados, 85,7% dos pesquisados projetaram o IPCA entre 4,18% e 4,70%. Ainda assim, 14,3% insistiam em uma previsão de 4,96%, um valor consideravelmente distante da realidade que se desenhava. A amplitude do intervalo, embora menor,
ainda era de 0,78 pontos percentuais. A persistência de projeções tão díspares, mesmo com a proximidade do fechamento do ano, sugere que a formação de expectativas não se baseia apenas em modelos macroeconômicos. É difícil justificar tecnicamente tamanha variância, o que levanta a suspeita de que a média
das projeções possa ser influenciada para justificar determinadas políticas econômicas,
notadamente a manutenção de juros elevados.

A Financeirização da Economia e a Necessidade de Transparência

A tabela e o gráfico abaixo ilustram o resultado prático dessa dinâmica: a escalada dos juros reais. Enquanto as projeções de inflação para os 12 meses seguintes caíam, a taxa Selic se manteve estável em 15%, empurrando os juros reais de 9,35% no final de 2024 para 10,57% no final de 2025. Quem ganha com isso senão a financeirização da economia brasileira, em detrimento do investimento produtivo e do crescimento?

 

Fonte: Elaboração própria com dados dos relatórios Focus.

Gráfico 1: Evolução da Selic, IPCA e Juros Reais em 2025

 

Fonte: Elaboração própria com dados dos relatórios Focus.

Não se pode mais aceitar passivamente que um grupo tão restrito de agentes de mercado, com a anuência do Banco Central, exerça tamanha influência sobre a economia brasileira, com suas projeções sendo propagadas sem o devido escrutínio pela grande imprensa. Se o Relatório Focus não é uma falácia, como o título original deste artigo provoca, chegou a hora de abrir essa caixa-preta.
É imperativo que se inicie um debate sério sobre a metodologia do relatório, a transparência dos participantes e o peso que suas projeções devem ter na formulação da política monetária. A sociedade brasileira merece um processo mais transparente e democrático, que não se curve a vieses que historicamente favoreceram a especulação financeira em detrimento do desenvolvimento econômico e social do país.

29 de dezembro de 2025

 

Marcos Freitas Pereira

ICC Freitas – Instituto de Conhecimento Compartilhado

 

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Tags: Banco CentralBrasilEconomiaRelatório Focus
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