O agronegócio se consolida, em 2026, como um dos principais vetores do mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil. Após registrar, em 2024, o maior número de operações dos últimos cinco anos no setor — segundo a KPMG —, o agro manteve protagonismo ao longo de 2025, impulsionado pela busca de ativos resilientes, geração de caixa previsível e exposição regional. Esse movimento se reflete em 2026 na maior atratividade de empresas agroindustriais localizadas fora dos grandes centros.
Esse cenário acompanha uma mudança estrutural no perfil das companhias-alvo. Em 2026, empresas regionais com governança profissionalizada, gestão financeira organizada e estratégia clara de crescimento passam a ser priorizadas em processos de M&A, especialmente em segmentos ligados à logística, armazenagem, nutrição animal, insumos e serviços ao produtor — áreas nas quais a escala regional e o conhecimento local se tornaram diferenciais competitivos.
Para José Loschi, fundador da SRX Holdings, esse protagonismo é resultado direto da maturação do agro brasileiro como classe de ativos. “O mercado passou a reconhecer que empresas do interior, quando bem estruturadas, combinam eficiência operacional, proximidade com o produtor e resiliência a ciclos econômicos. Em 2026, isso se traduz em ativos mais valorizados e disputados em processos de M&A”, afirma.
Esse novo perfil rompe definitivamente o estigma de que o setor rural opera com padrões inferiores de gestão. Em um cenário de juros ainda seletivos e maior rigor na alocação de capital, investidores passam a priorizar empresas com histórico consistente, governança clara e capacidade de crescimento sustentável — características cada vez mais presentes no agro regional em 2026.
O mercado brasileiro de M&A, como um todo, mantém ritmo consistente. Após registrar mais de 1.400 operações em 2024, segundo a Kroll, o movimento observado em 2025 reforçou a preferência por aquisições estratégicas, com foco em eficiência operacional, integração vertical e expansão regional. Para 2026, a expectativa é de continuidade desse perfil de transações, com maior seletividade e foco em setores considerados essenciais, como agronegócio, infraestrutura e serviços.
O avanço do agro regional no M&A evidencia o reconhecimento do potencial desses novos players e da valorização de sua governança e capacidade de adaptação a diferentes cenários econômicos. “O agro que se profissionalizou, investiu em gestão moderna e tem clareza de propósito se consolida como protagonista das fusões e aquisições em 2026. É esse movimento que reposiciona o Brasil no mapa global do M&A”, conclui José.
Sobre a SRX Holdings
A SRX Holdings é uma holding de investimentos especializada em aquisições estratégicas e reestruturação de empresas com potencial subexplorado. Fundada por José Ricardo Loschi, ex-superintendente do Banco Mercantil de Investimentos, combina expertise do mercado financeiro com visão setorial focada no agronegócio. Seu case mais recente foi a aquisição (2022) e o exit (2025) de um armazém cerealista com valorização próxima de 400%. A holding também controla a Master Nutrição Animal, que atingiu R$ 30 milhões em faturamento em apenas seis meses de operação.
Notícias regionais de empresas, investimentos e de carreira, sem custo e sem excesso de conteúdo. Selecionadas para a sua empresa. Participe da COMUNIDADE STG News e Leitura Estratégica: https://bit.ly/STGNewsLeituraEstrategica










