Palmas Empresas (TO) – O preço da carne disparou nos açougues de Palmas. Da costela à picanha, a alta surpreendeu os consumidores. Outro item que também está caro é a muçarela. Para os comerciantes que trabalham com hambúrguer e pizzas, foi praticamente impossível não sentir os reflexos. O custo na produção sofreu variação de cerca de 30%.
Quem sentiu o impacto dessa alta foi o empresário Waldivino Gomes que possui uma hamburgueria. “O aumento foi generalizado, todos os insumos. Vou te dar o exemplo da muçarela, a gente pagava R$ 18 há três meses. Hoje a gente está pagando R$ 32. Água, energia, óleo, o que você imaginar, embalagens aumentaram também”, afirmou.
O comerciante Ailton de Almeida também tem sentido o aumento no preço dos produtos. Ele contabiliza cerca de 25% a mais no custo para produzir a pizza. “Há mais de quatro ou cinco meses, logo que começou esse negócio de coronavírus, nós já tínhamos algum aumento no mercado. Depois com algumas regiões produtoras parando a sua produção, nós tivemos vários itens que aumentaram”, declarou.
O desafio que ambos estão têm enfrentado é conseguir manter os preços antigos no cardápio.
“Está diminuindo a nossa margem, então mesmo com a diminuição de vendas, a gente optou por diminuir a nossa margem de lucro, que já não era tão grande, para poder continuar trabalhando”, disse Waldivino.
“Esse cardápio que nós estamos trabalhando com ele tem 18 meses. Normalmente, a gente costuma ficar com ele 12 meses a 13 meses. A ideia é tentar segurar o máximo possível, até o final de novembro para ver se os preços estabilizam”, afirmou Ailton.
Entretanto, nem todos os comerciantes conseguem segurar o aumento e não repassar nada ao consumidor.