A Bio2Me, uma agtech fundada por Claudio Fernandes e Marcio Campos, está redefinindo a relação entre agricultura e conservação ambiental no Cerrado brasileiro. Através de uma abordagem pioneira, a empresa não apenas promove a preservação da biodiversidade, mas também garante a rentabilidade de áreas preservadas ou improdutivas com o cultivo de bioativos como o Baru e a Fava D’Anta.
A inspiração para a criação da Bio2Me veio de Claudio Fernandes, que após herdar a fazenda de seu pai em Luziânia (GO) em 2019, decidiu explorar alternativas econômicas que não exigissem o desmatamento. Sua jornada começou com o baru, fruto nativo de sua fazenda, e evoluiu para a visão de uma empresa capaz de gerenciar áreas preservadas, recuperando o Cerrado com árvores de alto valor econômico e ecológico.
A Bio2Me propõe uma nova forma de valorizar o Cerrado: a empresa desenvolveu uma tecnologia de inteligência artificial capaz de mapear e calcular a capacidade produtiva de áreas preservadas e, em seguida, garantir a exploração sustentável por meio do cultivo dos bioativos ideais para cada região.
Esta visão de longo prazo destaca a sustentabilidade como um investimento viável e lucrativo. Hoje, um hectare de baru – principal bioativo da empresa – em consórcio com outras árvores nativas pode render um mínimo de R$ 45 mil ao ano – um valor que pode aumentar consideravelmente quando incluídos pagamentos por serviços ambientais, créditos de carbono, ou arrendamento de áreas preservadas.
A rede neural da empresa permite quantificar o valor econômico de espaços com precisão, acelerando o retorno sobre o investimento e tornando o projeto mais atraente para investidores que buscam oportunidades de longo prazo com impacto ambiental positivo.
“O baru, por exemplo, é uma árvore que plantamos uma vez e que, depois de 100 anos, ainda estará produzindo”, explica Claudio Fernandes. Ele e seu sócio, Marcio Campos, estão confiantes de que a abordagem única da Bio2Me não apenas protegerá o Cerrado, mas também oferecerá retornos financeiros significativos, demonstrando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com conservação ambiental.
Com o objetivo de gerenciar 10 mil hectares até o final deste ano e expandir para 300 mil hectares nos próximos cinco anos, a Bio2Me está pronta para liderar uma revolução verde no agronegócio, mostrando que o futuro da agricultura pode ser sustentável, lucrativo e benéfico para o planeta. Para mais informações sobre a Bio2Me e como ela está transformando a conservação e a agricultura no Cerrado, visite https://www.bio2me.green/