Brasília Empresas (DF) – Quando o assunto é investimento, já está no senso comum a informação de que as opções mais rentáveis estão ligadas à renda variável — mercado de ações, fundos imobiliários, etc. No entanto, para quem nunca desbravou esse universo, qualquer opção menos conservadora do que produtos de renda fixa, como os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) é motivo de pânico.
O fato é que existem alternativas atraentes e bastante seguras além daquelas que o gerente do banco oferece. Nesses casos, uma boa saída é recorrer ao apoio de instituições independentes — e livres de conflitos de interesse, como uma asset. Ou seja, empresas especializadas na gestão inteligente de investimentos, que estrutura carteiras e explora ativos de diversos mercados e fundos de diferentes instituições financeiras.
“Aproximadamente 95% das assets do Brasil estão localizadas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com as vantagens do mundo virtual, elas atendam clientes do país inteiro. Mas, para os poupadores mais tradicionais, nada como ter acesso rápido e fácil à equipe responsável pela administração dos recursos, não é mesmo?”
Esse foi um dos motivos que levou um grupo de profissionais do mercado financeiro de Brasília a criar a primeira asset independente da cidade, a Bluemetrix. A empresa oferece serviços de gestão que incluem a elaboração de portfólios personalizados com a administração de diferentes carteiras, desde as conservadoras — com investimento majoritário em renda fixa —, até as mais arrojadas, com carteiras 100% expostas a renda variável.
Para o diretor de recursos de terceiros da Bluemetrix, Renan Silva, o diferencial da instituição é a segurança do trabalho de uma equipe que tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro. “Nos debruçamos na qualidade dos ativos. Os preços deles acompanham as condições dos produtos, que têm perenidade, por isso é preciso conhecer bem o mercado. Além disso, prezamos pela segurança desses itens. Não estamos comprometidos com outras instituições, apenas com o próprio cliente”, explica. A instituição possui sede em Brasília e conta com escritórios comerciais em Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR).
Segundo Renan, o público da Bluemetrix são investidores e poupadores com diferentes perfis. “A partir de R$ 100 mil já se viabiliza esse trabalho. O nosso público é composto por pessoas que se preocupam com o futuro, em proteger o patrimônio da família, que têm uma visão de planejamento”, completa. Os clientes têm acesso em tempo real às posições, aos ativos, além de relatórios periódicos das movimentações e resultados. A equipe também é disponível para calls e reuniões — daí a vantagem da localização.
“Para contratar o serviço, o investidor assina um contrato autorizando a gestão. A partir daí, o investidor não precisa tomar todas as decisões, mas é claro, continua tendo acesso às próprias aplicações. Para isso, a asset cobra uma taxa de administração, semelhantemente ao que ocorre com fundos de investimento.”
Sem experiência no mercado financeiro e falta de tempo para aprender a investir de forma segura, o servidor público Leonardo Strauch, de 43 anos, contratou os serviços da Bluemetrix há três meses. “A opção de ter carteira administrada por profissional qualificado e com experiência no mercado oferece a possibilidade de sair da poupança e buscar opções potencialmente mais rentáveis que respeitem meu perfil de investimentos conservador”, conta.
Mesmo com carteira mais conservadora, Leonardo afirma que a administração profissional tem protegido o recurso investido por ele das perdas inflacionárias, com rendimentos substancialmente superiores aos que tinha antes, e que isso o encoraja a acompanhar mais atentamente o mercado para, no futuro, diversificar a aplicação dos recursos.
“Vale a pena conhecer os serviços oferecidos pela Bluemetrix para explorar opções de investimentos que respeitem o perfil do investidor com a segurança de que os recursos investidos serão geridos de forma transparente por profissionais com a qualificação necessária e experiência no mercado”, afirma Leonardo Strauch, servidor público.
Asset versus corretora
Nos últimos anos, o número de investidores cresceu no Brasil, muito graças à popularização da educação financeira por meio da internet. Com ela, as corretoras de investimento passaram a estar em evidência. Por isso, talvez , agora você esteja se perguntando qual a diferença entre uma corretora e uma asset.
De maneira resumida, uma corretora funciona como intermediária entre pessoas físicas e investimentos (ações, títulos, fundos, etc). Ou seja, o próprio investidor escolhe como e onde alocar os investimentos. Já na asset, esse trabalho é feito por uma equipe de gestão e propõe a melhor opção de investimento de acordo com o perfil dos clientes. Ambas são legalmente constituídas e supervisionadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Planejamento futuro
O economista Rafael Cisne, especialista em educação financeira, chama a atenção para a importância da construção de um patrimônio sólido para quem pensa no futuro. Mais precisamente, no que diz respeito à aposentadoria.
Ele lembra que a qualidade e a expectativa de vida das pessoas está aumentando e a previdência pública não acompanha essa mudança.
“As pessoas precisam construir a própria previdência, desenvolver a riqueza e administrá-la lá na frente. Cada indivíduo é responsável por sua independência financeira a longo prazo”, destaca.
Estima-se que apenas 1% dos aposentados no país têm independência financeira. “Isso é um problema muito sério. Aqui no Brasil temos uma cultura de acreditar que vamos trabalhar durante X anos e, ao fim da vida, iremos viver com o INSS. Mas nem 2% dos beneficiários recebem o teto, que hoje gira em torno de R$ 6 mil”.
Para o especialista, a maior vantagem de contratar uma asset é contar com profissionais especializados para fazer a seleção e a gestão de ativos financeiros, capazes de proporcionar um crescimento mais rápido do patrimônio dos clientes. “São pessoas que, enquanto você trabalha aqui fora na sua profissão, lá dentro elas estudam quais são os portfólios mais rentáveis”, ensina.
Uma dica do economista é que os poupadores busquem aprender com os consultores e procurem manter-se informados sobre o mercado financeiro, por meio de sites e canais nas redes sociais. “Como educador financeiro, digo que quanto mais você aprende, mais vai ter resultado. É importante que o cliente esteja envolvido”.